Economia

25/11/2023  11:00

Forster Profile Systems, com nova imagem 

Fotos: Foster Profile Systems

Por Redação

Nova identidade visual

Enquanto o logótipo manteve as linhas robustas e a aparência sólida – em representação da confiabilidade das soluções técnicas da marca – e apenas mudou o tom de azul para se harmonizar com as marcas do Grupo Reynaers; os visuais-chave da Forster Profile Systems refletem agora a fusão da arquitetura moderna com o ambiente natural, materializando a nova assinatura da marca "Steel is our nature" também na dimensão visual. O visual-chave da marca desmultiplica-se depois à medida de cada uma das soluções técnicas disponíveis, que ganham agora uma representação singular. 

 Para Marta Ramos, diretora de marketing para o mercado português, “a fusão de paisagens virgens com arquitetura contemporânea inspiradora ambiciona harmonizar o ambiente construído com o ambiente natural, tal como é a crença da marca nas questões relacionadas com a sustentabilidade, descarbonização e circularidade.”. A Forster tem em curso um plano ambicioso para mitigar o seu impacto ambiental e assumiu o compromisso da neutralidade carbónica até 2035.

Recorde-se que a Forster Profile Systems se apresentou ao mercado português como parte do Grupo Reynaers em Março do presente ano, na Semana de Reabilitação Urbana de Lisboa, embora mantenha a independência do portfólio de produtos e serviços, bem como equipas técnicas e comerciais autónomas. Made in Switzerland, os perfis Forster são habilmente transformados em Portugal, por talentosos mestres serralheiros portugueses, parceiros da marca. Com forte ênfase na sustentabilidade, o novo Forster Campus, com inauguração prevista em 2024, ambiciona a certificação ambiental LEED Gold e será o primeiro edifício misto na Suíça com esta certificação ambiental. Além disso, a Forster está comprometida em utilizar somente aço verde certificado a muito curto prazo, incorporando os princípios da sustentabilidade transversalmente a todos os seus produtos e operações.

Focada na expansão internacional, os principais fatores de diferenciação da Forster no mercado português são a proximidade e flexibilidade, soluções de aço confiáveis e acompanhamento especializado em todas as fases do projeto de arquitetura e construção.

24/11/2023  18:49

Eu só queria ligar a luz

Por Paulo Freitas do Amaral / Twenty4news

Esta semana tratei de ligar a luz numa residência da qual sou proprietário e aquilo que me aconteceu foi o mesmo que me aconteceu há uns anos atrás: fui automaticamente bombardeado por telefonemas e sms’s de operadoras de TV Cabo a perguntar se me queria fidelizar em serviços, operadoras nossas conhecidas e que nos entram em casa diariamente através de anúncios, ou na rua através de cartazes.

É realmente espantoso a rapidez e o “timing” com que estas companhias nos telefonam a vender os seus produtos. Exatamente 5 minutos após ligar o meu contador da luz e ter adquirido um serviço simples de reativação da eletricidade numa habitação aparece logo do outro lado da linha telefónica uma simpática voz de mulher a tentar vender um serviço para a TV.

O mesmo facto se deu quando há uns tempos fui criar uma entidade coletiva no Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Automaticamente, depois de ter tratado da papelada, aí estava ele, o som do meu telemóvel novamente com uma chamada da simpática voz de mulher a oferecer-me contratos de fidelização por dois anos para telefones, televisão, etc.

Não me caiu bem, confesso. Após ter pago quase uma “pipa” de dinheiro em papelada na criação de uma entidade, aí estavam “eles” a perguntar se estaria disposto a desembolsar durante dois anos uns 30 euros por mês do meu salário. Pensei para os meus botões: puxa! Estes tipos não brincam! Onde andará a “Proteção de Dados”?

Uma vez que vivemos um período em que se avizinha a criação de uma nova entidade da concorrência em alternativa a outra que, por ter sido tão “Alta”, deixou completamente de se ver, seria bom e justo para as empresas que não partilham o meu número de telemóvel poderem concorrer em pé de igualdade com as empresas que possuem o meu número de telemóvel e que controlam o monopólio de serviços de comunicações e do audiovisual em Portugal.

Neste período de crise, seria desejável assistirmos ao desempenho de um Estado regulador, no qual eu acredito.

A regulação e fiscalização terão de ser uma constante, sob pena das empresas poderem não olhar a meios para atingir os seus fins.

24/11/2023  17:38

Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal

A rede Slow Food dos Mercados da Terra acolhe um novo membro, o primeiro em Portugal, que passa a integrar a rede global de 95 mercados em todo o mundo.

O Mercado de Sistelo conta com a presença de pequenos produtores locais das Terras do Alto Vez, com uma oferta de produtos locais frescos e de sabores exclusivos e de alta qualidade: desde hortícolas, broa de milho, fruta, queijos, ovos, carnes certificadas, entre outros. Em particular, dois produtos da Arca do Gosto estarão disponíveis ao público: o feijão Tarrestre das Serras de Peneda e Soajo e a broa de milho de Arcos de Valdevez. 

Fotos:  Aliança dos Cozinheiros Slow Food

Localizado no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Sistelo é uma das mais belas aldeias do norte de Portugal. O mercado acontece todo último domingo do mês, durante o ano inteiro, das 9h às 16h - no Lugar da Igreja. 

O Mercado da Terra é um projeto implementado pelos membros da comunidade Slow Food “Aldeia Slow Food – Sistelo” com o apoio da junta da freguesia de Sistelo, do município de Arcos de Valdevez e é financiado pelo programa PDR2020 (Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020) e gerenciado pela ADRIL (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado de Lima).

O objetivo é conscientizar sobre o valor dos produtos que fazem parte do patrimônio agrícola e gastronômico local, criando uma alternativa aos canais comerciais existentes que geralmente vendem produtos da agricultura industrial, transportados de longas distâncias e, em sua maioria, cultivados em estufas com métodos intensivos. O Mercado da Terra Slow Food de Sistelo pretende se tornar uma alternativa confiável para quem gostaria de encontrar alimentos bons, limpos e justos.

O Presidente da Junta de Freguesia de Sistelo, Sérgio Rodrigues, afirma: “O principal objetivo do mercado é incentivar a produção e aumentar o número de produtores. O nosso mercado nasceu a partir da ideia de ter um lugar onde os nossos produtores possam vender os seus produtos perto do local de produção e diretamente ao consumidor, reduzindo os custos logísticos e otimizando o proveito. O impacto é enorme. A valorização do produto se traduz em desenvolvimento sustentável para a aldeia, com um aumento da renda e com um desenvolvimento social, ambiental e paisagístico de uma área, onde a paisagem em socalcos é classificada como Monumento Nacional. O Mercado da Terra é também muito importante como atração turística para as dezenas de milhares de visitantes que visitam a aldeia todo ano.” 

Durante a cerimônia de abertura, que contará com a presença de alguns representantes da rede internacional dos Mercados da Terra (Mercat de la Terra de Barcelona, na Espanha, e o Samstag Mart da Itália), dos convivia e comunidades Slow Food nacionais, dos associados do Slow Food de Santiago de Compostela, e de alguns representantes dos parceiros e da administração local, será lançada a Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal. 

A Aliança portuguesa é a última a se juntar à rede Slow Food, que conta com 1264 cozinheiros, que defendem a biodiversidade alimentar, em 31 países do mundo.

Cozinheiros de restaurantes, bistrôs, cantinas e cozinhas de rua que apoiam diariamente os pequenos produtores, os guardiões da biodiversidade, utilizando os produtos das Fortalezas e da Arca do Gosto, bem como frutas, hortícolas e queijos locais, em suas cozinhas.

Os cozinheiros devem incluir os nomes dos produtores em seus cardápios, para dar visibilidade ao seu trabalho. Os cozinheiros da Aliança de Cozinheiros viajam, reúnem-se, participam de eventos e cozinham juntos.

Vasco Guimarães, representante da Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal, afirma: “O lançamento da Aliança de Cozinheiros em Portugal, sob a égide do Slow Food e com a ajuda dos chefs, é uma oportunidade para todos conhecermos e valorizarmos os nossos produtos locais e os seus produtores de uma forma mais estruturada, incentivando e reconhecendo o seu trabalho, e promovendo o alimento como identidade de um território.” 

A seguir o programa de domingo, dia 26 

A seguir a lista de cozinheiros que aderiram à Aliança Slow Food de Portugal até o momento.

22/11/2023  00:10

“Mulheres em Ação”

Por Redação

A iniciativa, denominada “Mulheres em Ação”, visa desenvolver um programa de capacitação e empreendedorismo no concelho de Loures. Através da oferta de workshops, formação empresarial e mentoria específica, este programa procura promover o trabalho independente e iniciativas empresariais entre as mulheres que enfrentam o risco de exclusão social.

A Ajuda em Ação, em conjunto com a Alstom em Portugal e a sua Fundação, promovem o programa “Mulheres em Ação”, no concelho de Loures (Lisboa). No seguimento do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, este programa ganha mais relevância, pois visa promover atividades de trabalho independente para mulheres em risco de exclusão social, através da criação de um programa de formação em costura e em competências de empreendedorismo e de negócio. 

Para a implementação deste programa, a Fundação Alstom oferecerá assistência logística e financiará os formadores, os materiais, as máquinas de costura e outras atividades complementares, como mentorias, eventos ou visitas a outros projetos e empresas. A formação abrangerá competências interpessoais (criatividade, pensamento crítico, capacidade de comunicação, trabalho em equipa), competências profissionais (proficiência em técnicas de costura, design de padrões, reutilização criativa de matérias-primas e economia circular) e competências empresariais (plano de negócios, marketing, comunicação digital, técnicas de vendas, etc.).

O objetivo do programa consiste em facultar, às para já vinte mulheres que participam no programa, ferramentas para criarem os seus próprios negócios, impactando de forma positiva e transformadora não só as suas próprias vidas, mas também as suas famílias e comunidades. “O desemprego ou o emprego precário empurra as pessoas para o círculo da pobreza, da exclusão e até da insegurança alimentar. A Ajuda em Ação proporciona às pessoas as competências necessárias para criarem o seu próprio negócio e, assim, terem um meio para se sustentarem e melhorarem a sua envolvente e a sua própria situação de vida. Graças ao apoio da Fundação Alstom, poderemos realizar workshops de costura e empreendedorismo, para ajudar um grupo de mulheres em risco de exclusão a construir um futuro melhor para si e para as suas famílias”, explicou Mário Rui dos Santos, Diretor Nacional & Programas da Fundação Ajuda em Ação Portugal.

“Desde a sua criação, a Fundação Alstom realizou 297 projetos em todo o mundo. O empenho da Alstom e dos seus colaboradores tem possibilitado, ano após ano, ajudar as comunidades mais desfavorecidas, onde quer que a Alstom esteja presente. É entusiasmante consolidar, em parceria com a Ajuda em Ação, o primeiro projeto da Fundação Alstom em Portugal, que confirma o nosso compromisso com Portugal, também na sua vertente social. Esperamos ter muitos mais projetos destes no futuro”, termina David Torres, Managing Director da Alstom em Portugal. 

Mais informações 

21/11/2023  23:40

A atual necessidade de uma restruturação Consular

Por Paulo Freitas do Amaral / Twenty4news

Os órgãos de soberania do nosso país tiveram a escolha acertada de passar o dia 10 de Junho, dia de Portugal, junto da enorme comunidade portuguesa na África do Sul constituída na sua maioria por muitos lusitanos de origem madeirense.

António Costa anunciou uma velha medida do “fundo do baú” do simplex de Sócrates, chamada “Consulado Virtual”. No entanto, estas medidas tecnológicas não constam da principal mudança que tem de existir atualmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros para conseguirmos aproximar um Portugal moderno, solidário e fraterno às comunidades portuguesas.

As principais medidas que terão que ser tomadas para aproximar as Comunidades Portuguesas a Portugal prende-se com a realização de uma restruturação consular que crie estruturas informais e desburocratizadas que conheçam quem são e o que fazem os portugueses no estrangeiro.

O papel clássico do diplomata da “festa do croquete” constantemente fechado da sua embaixada ou consulado terá que ser substituído por um novo papel desempenhado pelos diplomatas de proximidade, perto das preocupações dos portugueses. 

A luta pelos interesses de Portugal em cada país terá que ser diferenciada de país para país e a passagem dos diplomatas pelos postos não pode ser feita da forma como agora se faz, somente na perspectiva de cada diplomata vir, um dia a desempenhar funções num gabinete político do governo ou num instituto público…

O trabalho do ministério dos negócios estrangeiros juntamente com o ministério da economia tem de ser efetivo e real. A mentalidade de muitos embaixadores e cônsules, de somente cumprir calendário em países tem de mudar, O desperdício deste tempo devia ser aplicado ajudando as empresas portuguesas a florescer....É um pensamento que deveria estar constantemente nas suas prioridades diplomáticas…

A restruturação consular em termos de fecho de consulados e de abertura de novos postos foi levada a cabo pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em 2007.Este processo foi bem feito e levado a cabo com a concordância de todos os partidos do arco da governação. No entanto nunca mais houve coragem para fazer uma restruturação que tivesse em conta os novos fluxos migratórios e que simultaneamente diminuísse as “gorduras” do Estado…

Há mais de 15 anos, fecharam-se, modificaram-se e criaram-se consulados portugueses em diferentes pontos do planeta. Porém todos os postos perante os poucos recursos existentes continuaram a cumprir eficazmente a sua função de presença apesar das debilidades de mentalidades que mencionei.

A rede consular tal como ela se encontra nos dias de hoje, carece de uma reformulação da localização dos postos, carece de uma análise aos assessores de embaixada ainda fantasticamente bem pagos ao fim destes anos e carece ainda de uma contenção relativamente ao orçamento que cada representação gasta. A mudança do “estatuto” de cada posto consular é também necessária, nunca descurando a importância e os interesses do Estado português em cada capital estrangeira.

O mundo atual está em constante mudança e Portugal tem de ter atenção a este facto. Reformar a rede consular implica também deslocar os postos para onde existem interesses económicos e necessidades sociais. O caso da abertura de um posto em Xangai há alguns anos foi um exemplo da atenção governativa ao que se passa naquele ponto do globo.

A oposição a este Governo terá também de ter esta perspectiva e deixar de insistir em restringir a sua argumentação política com décadas, confinada às filas de atendimento no consulado X ou Y; não que elas não sejam importantes de ser resolvidas mas porque existem causas maiores que o Governo e a oposição deverão de estar empenhados para melhorar a nossa economia cativando investimentos e de forma igual apoiando os portugueses que se encontram numa situação de fragilidade laboral, social e económica.

18/11/2023  01:00

Em Outubro, iServices inaugurou 5 novas lojas em 3 países

Por Redação


A marca líder nacional no setor da reparação de equipamentos eletrónicos inaugurou  5 lojas

em Portugal, Ilhas Canárias e no centro de Paris.


No início do mês a iServices oficializou a grande mudança na sua loja do Almada Fórum, transpondo a loja para um espaço com dimensão triplicada o que possibilita uma maior capacidade de exposição. Mas ao longo de todo o mês de outubro a empresa líder de mercado abriu mais cinco novas lojas: três lojas em Portugal, uma na ilha Gran Canária, em Espanha e uma no centro de Paris, em França.

Em Portugal, a iServices abriu uma nova loja no centro comercial Palácio do Gelo em Viseu, e duas novas lojas de rua: no centro de Beja e a no centro de Albufeira, no Algarve. 

Todas as lojas iServices contam com uma larga exposição de equipamentos recondicionados, desde Samsung, iPhones, MacBooks, iPads e Apple Watches. Todos os produtos possuem 3 anos de garantia. Para complementar esta oferta as lojas têm ainda ao dispor dos consumidores uma gama variada de acessórios da marca iS: capas, cabos, carregadores e adaptadores, e também vários acessórios de limpeza e gadgets de decoração de casa. Todos os artigos são modernos e práticos para o dia-a-dia.

O crescimento da iServices demonstra a rapidez da expansão da marca no mercado. Esta é a primeira vez que a iServices inaugura 5 lojas num só mês, contando agora com um total de 50 lojas espalhadas em três países.  A iServices realiza mais de 35 mil reparações por mês. A segunda fonte de negócio é a venda de equipamentos recondicionados. São vendidas cerca de 6.000 unidades por mês, sendo que 90% são smartphones. A terceira área de negócio são os produtos próprios, através da marca IS, com mais de 2.400 artigos disponíveis, desde powerbanks, colunas, auriculares, mochilas, carteiras e outros. Esta marca já existe há 10 anos e atualmente este segmento do negócio representa uma faturação anual de 6 milhões de euros.

Bruno Borges, CEO da iServices destaca que a expansão para os próximos meses e anos será gradual “à velocidade que cada país nos permitir”. A iServices tem a ambição de chegar a mais países na Europa através das suas lojas, como a Bélgica, Holanda, Luxemburgo ou Reino Unido, assim como expandir-se com mais lojas em Espanha e até 2025 chegar ao Médio Oriente e Ásia.

Fonte: iServices

11/11/2023  22:07

EXPRESSO chega ao Funchal com Exposição e Banco de Leitura

Por Redação

Desde o dia 26 de janeiro, o EXPRESSO esteve a percorrer o país, de norte a sul, numa ação de proximidade com os seus leitores, para celebrar os 50 anos de vida do jornal. Esteve durante duas semanas em 18 cidades do país, apresentando uma exposição interativa com as melhores capas de cada um destes 50 anos em que o EXPRESSO fez parte da vida dos portugueses. Cada uma das capas estava acompanhada de um QR Code, onde os visitantes podiam descarregar as histórias de cada um destes 50 anos, em formato audioguia ou ouvir no podcast especial 50 anos de EXPRESSO.

 Além disso, para perpetuar a passagem das celebrações dos 50 anos por cada uma das cidades por onde passou a exposição, o EXPRESSO deixou uma peça de arte urbana original criada especialmente para esta ocasião e que pretende ser um local de encontro e incentivo de leitura. O banco, desenhado e produzido pela Antarte,  tem como medida três metros de comprimento, com a lotação de seis lugares, decorados com capas emblemáticas do jornal mais vendido em Portugal.

Chegou agora o momento da exposição chegar também às Regiões Autónomas. A exposição chegou ao Funchal às 12h00, do dia 8 de novembro, à Avenida Sá Carneiro onde estará duas semanas. Também nesse mesmo dia, às 11h30, será inaugurado o banco, na Praça de Colombo (Praça Amarela). As inaugurações vão contar com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Dr. Pedro Calado, e com a presença de membros da administração e direção do EXPRESSO.

A estrutura da exposição é composta por um total de 26 múpis: 1 múpi de enquadramento da exposição e 25 múpis com 50 capas do expresso. 

Este projeto é possível graças ao apoio de: Altice, BPI, Hyundai, Navigator, JC Decaux e o apoio institucional da Tabaqueira. O banco é possível graças ao apoio da Antarte.

Fonte: Gabinete Informação Impresa 

10/11/2023  21:16

EasyPark Group anuncia intenção de adquirir Flowbird Group

Por Redação

Com a intenção de aquisição do Flowbird Group, um ator global de mobilidade que oferece soluções integradas de estacionamento e transporte, o EasyPark Group aspira a converter-se no provedor de plataformas de mobilidade líder no mundo, reforçando o seu compromisso para criar cidades mais habitáveis.

O EasyPark Group, uma das empresas internacionais líder em soluções de pagamento de estacionamento por telemóvel, com dezenas de milhões de utilizadores na Europa, América do Norte e Austrália, apresenta a sua intenção de adquirir o Flowbird Group, um ator global de mobilidade que oferece soluções integradas de estacionamento e transporte. Nos últimos 40 anos, a empresa tem sido parceira de longa data de milhares de cidades e municípios em mais de 80 países.

“O próximo capítulo na caminhada de crescimento do EasyPark Group está no reforço da missão de ajudar as cidades a tornarem-se mais habitáveis. Através da combinação perfeita de serviços de mobilidade e transporte, o EasyPark Group irá melhorar o fluxo de tráfego urbano, o uso do espaço e da acessibilidade globais. Iremos permitir aos nossos parceiros reinvestir em serviços de transporte público, zonas verdes urbanas e segurança”, diz Cameron Clayton, CEO do EasyPark Group.

“A nossa intenção de aquisição do Flowbird Group irá fortalecer a nossa oferta para as cidades, os parceiros e os utilizadores, com o compromisso conjunto de garantir a satisfação dos consumidores e impulsionar a inovação e crescimento a longo prazo. Esta oportunidade oferece novas possibilidades aos funcionários de ambas as empresas, e estamos encantados de poder dar as boas-vindas ao Flowbird Group à equipa EasyPark Group. Juntos, aspiramos a assumir maior responsabilidade pela digitalização da mobilidade urbana e a tornar-nos no principal fornecedor de plataformas de mobilidade global logo que o negócio esteja concluído,” diz Clayton.

Juntos com o Flowbird Group e o seu foco de negócio em serviços business-to-government incluindo soluções de equipamento e transporte, o EasyPark Group irá aumentar o seu alcance a milhares de novas localizações em todo mundo nas quais a empresa poderá implementar os seus premiados serviços para consumidores e para empresas.

“Estamos desejosos de unir forças com o EasyPark Group. Esta combinação altamente complementar tem por objetivo criar um ator integrado no espaço da mobilidade providenciando soluções de mobilidade multimodais para o benefício de viajantes e utilizadores que procuram soluções de mobilidade simples e viagens sustentáveis. Estamos entusiasmados por colaborar com a equipa de liderança do EasyPark Group nesta fantástica viagem empresarial, assim que o negócio estiver concluído”, indica Frederic Beylier, CEO da Flowbird Group.

O Flowbird Group opera sob as marcas, Flowbird, YourParkingSpace, TPARK, Extenso Cloud e Yellowbrick e oferece multiplas soluções de mobilidade, desde equipamentos e serviços como parquímetros, software e pontos de carregamento para veículos eléctricos. O Flowbird Group também oferece soluções de serviços de transporte, tanto para a emissão de bilhetes como ferramentas para o pagamento com cartão de débito e crédito, assim como carteiras digitais.

O EasyPark Group simplifica o estacionamento desde 2001 até à atualidade, ajudando os condutores a poupar tempo e dinheiro, a procurar e gerir estacionamento e carregar veículos elétricos. Permite às empresas, operadores de estacionamento, proprietários e cidades a gerir, planificar e tomar de decisões baseadas em dados. O EasyPark Group é proprietário e desenvolve as aplicações EasyPark, ParkMobile, RingGo e Park-line, e opera em mais de 4000 cidades em 20 países.

As proprietárias do EasyPark Group, as empresas de investimento Vitruvian Partners e Verdane, apoiam a operação de intenção de aquisição, e o atual proprietário do Flowbird Group, Searchlight Capital Partners, L.P, concordou reinvestir a maioria do seu capital no EasyPark Group. O acordo encontra-se atualmente sujeito às aprovações habituais por parte das autoridades competentes, pelo que ambas as partes acordaram não revelar informação sobre os detalhes da transação.

Sobre a EasyPark Group

O EasyPark Group é uma das empresas líder mundial em tecnologia de estacionamento cuja visão é tornar as cidades mais habitáveis. Graças à sua premiada tecnologia, o EasyPark Group simplifica o estacionamento desde 2001 até à atualidade, o grupo ajuda os condutores poupar tempo e dinheiro ao encontrar e administrar o seu estacionamento e carregamento de veículos elétricos. Permite que as empresas, os operadores de estacionamento, os proprietários e as cidades administrem, planifiquem e tomem decisões baseadas em dados. O EasyPark Group possui e desenvolve as aplicações EasyPark, PARK NOW, ParkMobile, RingGO e Park-line e opera em mais de 4000 cidades em 20 países.

Mais informações 

Fonte: Newsline – Agência de comunicação

23/10/2023  00:09

Que país tem o melhor sistema de pensões do mundo e o que é que a IA tem a ver com isso?

Por Doloresz Katanich/Reuters

Um novo estudo, que classifica 47 sistemas de pensões em todo o mundo, lançou luz sobre o impacto crescente da IA nos sistemas de pensões.

Foto: Reuters 

De acordo com o relatório global sobre pensões do Mercer CFA Institute, os Países Baixos estão no topo da lista quando se trata de comparar os sistemas de pensões em todo o mundo .

A classificação analisou mais de 50 indicadores e comparou 47 sistemas de rendimentos na reforma, abrangendo 64% da população mundial.

Os fatores mais relevantes foram o nível de benefícios de pensões do sector privado e público disponíveis, a sustentabilidade do sistema para durar décadas no futuro e a qualidade da sua governação.

A Islândia ficou em segundo lugar, tendo sido destituída do primeiro lugar do ano passado, e a Dinamarca ficou em terceiro lugar no índice de 2023.

A maioria dos países europeus incluídos no relatório obteve uma boa classificação. De acordo com o relatório, apenas são necessárias algumas melhorias na Finlândia, Noruega, Suécia, Reino Unido, Suíça, Irlanda, Bélgica, Portugal e Alemanha.

Por outro lado, a França, a Espanha, a Itália, a Polónia, a Áustria e a Croácia, bem como os Estados Unidos, apresentam riscos e/ou deficiências importantes que devem ser corrigidos, segundo o relatório.

A Índia, as Filipinas e a Argentina ocupam os últimos lugares da classificação. Juntamente com a Turquia e a Tailândia, partilham a pior classificação, o nível D, o que indica que, sem melhorias, a eficácia e a sustentabilidade do sistema de pensões nestes países estão em dúvida.

Riscos do sistema

O relatório, reconhece que "os sistemas de rendimentos da reforma em todo o mundo estão sob pressão como nunca antes", devido à inflação persistente, à subida das taxas de juro e à incerteza geopolítica, que afetam inevitavelmente os rendimentos dos investimentos.

"A idade média das populações em todo o mundo continua a aumentar em muitos mercados, sobretudo nos mercados mais maduros", afirmou Margaret Franklin, presidente e diretora executiva do CFA Institute.

"A inflação e o aumento das taxas de juro criaram uma nova dinâmica de mercado que coloca desafios significativos aos planos de pensões. Também vemos uma fracturação contínua no que diz respeito à globalização", acrescentou. "Estes são apenas alguns dos desafios cada vez mais complexos que os fundos de pensões enfrentam e que afectam os reformados de forma significativa."

O relatório cita o último Pensions Outlook de 2022 da OCDE, que recomenda que os decisores políticos de todo o mundo levem a cabo as reformas necessárias, apesar da atual incerteza financeira e económica, para evitar colocar em risco o bem-estar dos atuais e futuros pensionistas.

O relatório recomenda igualmente o reforço das pensões garantidas por ativos (por oposição à repartição), o que poderá contribuir para a diversificação das fontes de financiamento da reforma, tornando os sistemas de pensões mais resilientes.

O impacto da inteligência artificial nos regimes de pensões

Segundo o relatório, a inteligência artificial deverá melhorar o desempenho dos regimes de pensões, reduzindo os custos e assinalando os riscos futuros.

Outras utilizações da IA poderão incluir a criação de carteiras personalizadas e a identificação de anomalias no mercado, embora seja improvável que a IA consiga prever com exatidão os movimentos do mercado, pelo que a incerteza se manterá, refere o relatório.

"A expansão em curso da IA nas operações e decisões dos gestores de investimentos poderá conduzir a processos de tomada de decisão mais eficientes e mais bem informados, o que poderá potencialmente conduzir a retornos de investimento reais mais elevados para os membros dos planos de pensões", afirmou David Knox, sócio sénior da Mercer.

O relatório anual também apontou os riscos de os modelos de IA gerarem informações falsas quando utilizados num novo contexto e de ataques cibernéticos aos dados dos membros dos planos de pensões.

Fonte: Euronews

22/10/2023  19:00

Nokia despede pelo menos 9.000 trabalhadores num contexto de abrandamento das telecomunicações a nível mundial

A empresa finlandesa Nokia, está a despedir pelo menos 10% do seu pessoal, na sequência dos resultados dececionantes do terceiro trimestre. O sector das telecomunicações está a registar uma diminuição da atividade a nível mundial, o que levou à supressão de milhares de postos de trabalho.

Foto:  Euronews/AFP

O gigante das telecomunicações Nokia, anunciou que vai cortar entre 11 mil e 14 mil postos de trabalho, à medida que as atividades de infira-estruturas móveis diminuem em todo o mundo.

A Nokia, enfrenta investimentos mais baixos por parte das operadoras 5G da América do Norte. 

"No terceiro trimestre, assistimos a um aumento do impacto dos desafios macroeconómicos no nosso negócio", afirmou o CEO da empresa, Pekka Lundmark, num comunicado divulgado na quinta-feira.

No terceiro trimestre, o lucro da empresa diminuiu 69% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O programa de redução de custos levará a empresa a despedir milhares de funcionários, passando de 86.000 trabalhadores para 77.000 na melhor das hipóteses, ou para 72.000 na pior das hipóteses.

O plano da Nokia, consiste em poupar nas despesas, 1,2 mil milhões de euros até 2026, centrando-se nos custos das redes móveis e redes na nuvem.

O gigante finlandês espera que os sinais positivos surjam já no próximo trimestre.

Abrandamento das tecnologias de telecomunicações a nível mundial

Os gigantes das telecomunicações estão a passar por dificuldades em todo o mundo, na sequência de uma diminuição da expansão e das atividades relacionadas com o 5G.

"Vimos alguma moderação no ritmo de implantação do 5G na Índia, o que significa que o crescimento lá não foi suficiente para compensar a desaceleração na América do Norte", disse Lundmark.

A concorrente sueca da Nokia, a Ericsson, alertou nos últimos meses para uma diminuição dos investimentos dos operadores móveis, associada ao contexto económico mundial.

A Ericsson também está a despedir 8.500 empregados e estão a ocorrer situações semelhantes nos EUA, com a Microsoft e a Meta a reduzirem a sua força de trabalho em pelo menos 10.000 pessoas cada. A Amazon está a reduzir 18.000 postos de trabalho e a Alphabet, da Google, está a eliminar 12.000 postos de trabalho.

Os lucros do sector aumentaram durante a pandemia de COVID-19, mas a indústria das tecnologias de telecomunicações vê-se agora confrontada com medidas drásticas de redução de pessoal "para proteger a rentabilidade", como explica a Nokia no seu comunicado.

Fonte: Euronews/AFP

19/10/2023  14:43

Grupo Better Foods, na liderança do setor moageiro Nacional

Por Redação

O grupo Better Foods (BF) prepara-se para ascender à liderança do sector português de moagens, devendo encerrar o ano com uma faturação recorde próxima dos 200 milhões de euros, antecipa a administração do grupo.

Resultante de uma aliança entre dois dos maiores operadores moageiros nacionais, concretizada há cinco anos através da fusão do grupo Ceres com a Germen, o novo líder de mercado tem vindo a colher os frutos da estratégia de crescimento sustentado então delineada. Para lhe dar tradução prática, nos anos mais recentes foram investidos mais de cinco milhões de euros na eficiência do processo industrial e em tecnologia e inovação, maximizando as sinergias entre os dois parceiros. 

Registaram-se ainda “investimentos na renovação das linhas de moenda de arroz e centeio, que nos permitiram potenciar a operação industrial”, salienta Nuno Tavares, administrador da Better Foods, SA, a sociedade holding do grupo.

Supletivamente, houve também um reforço da capacidade de resposta das linhas de embalamento de produto acabado e “fizemos investimentos de modernização nas áreas de armazenamento e logística”, acrescenta.

O grupo BF emprega, hoje, 275 pessoas e integra sete empresas, quatro delas industriais, dedicadas, essencialmente, à produção de farinhas. É o único “player” ibérico com produção própria de farinhas dos quatro cereais base da alimentação diária do português comum (trigo, milho, arroz e centeio), dispondo ainda de uma linha de produção “glúten free”. 

As restantes três empresas estão vocacionadas para a distribuição e os serviços de valor acrescentado prestados aos principais clientes do grupo BF: as indústrias de panificação e pastelaria. 

Nos últimos dois anos, passou de um volume de negócios agregado de 131 milhões de euros, no final de 2021, para 192 milhões de euros, no ano passado, o que traduz um incremento das vendas superior a 32%. 

Atendendo ao contexto da economia internacional e a alguma retração do consumo de pão no mercado interno, nomeadamente daquele que é produzido pela indústria tradicional de panificação, a administração não espera que a faturação continue a subir a dois dígitos. Mas, à entrada do quarto e último trimestre do ano, estima encerrar o exercício a aumentar vendas e volume de negócios, que em 31 de dezembro deverá ficar perto das duas centenas de milhões de euros. 

O mercado doméstico vale sensivelmente 85% das vendas diretas, sendo Espanha, Polónia, Reino Unido, Angola, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe os seis principais destinos dos produtos exportados pelas empresas BF.

Grupo transforma 400 mil toneladas de cereais em 2023

Os produtos BF estão presentes 24 horas por dia na vida quotidiana dos portugueses. Basta referir que nos moinhos das quatro empresas industriais do grupo – Moagem Ceres, no Porto; Germen e Carneiro Campos, em Matosinhos; e Granel, em Vila Franca de Xira – vão ser transformadas, até ao fim do ano, cerca de 400 mil toneladas de cereais. A maior parte da produção resultará em farinha de trigo para a panificação tradicional e outros ramos da fileira agroalimentar nacional. 

Mas, nas contas do grupo têm expressão também a produção de farinhas de centeio, arroz e milho. Fruto dos investimentos que tem realizado em I&D e tecnologia, o grupo BF, através da Germen, é hoje uma referência relevante, igualmente, no fabrico de farinhas BTP (sigla de baixo teor em pesticidas) para alimentação infantil e de farinhas e preparados alimentícios sem glúten. 

A isto acresce a produção customizada de farinhas para os principais operadores da indústria alimentar nacional e de farinhas especiais e de sêmolas de milho para as indústrias cervejeira e de cereais de pequeno almoço. É este o negócio “core” da centenária Carneiro Campos, instalada em Custóias, Matosinhos.

O portfólio BF abarca também farinhas para utilização doméstica, melhorantes e misturas enriquecidas de farinhas para uso industrial, assim como sêmeas de trigo e milho para consumo animal. 

Com famílias de produtos dirigidas a diferentes sectores da fileira agroalimentar, a oferta Better Foods é comercializada sob 11 marcas: Amparo (linha premium), Ceres, Eyra (“glúten free”), Granel, Germen, Padeirinha, Pérola, Farifina, Carneiro Campos, Gergran e Harinas Ceres.

Na principal área de atividade do grupo BF, destaca-se a Moagem Ceres, a operar ininterruptamente há 108 anos e um verdadeiro ícone na paisagem urbana da freguesia portuense de Campanhã. É líder nacional na produção de farinhas de trigo e de misturas enriquecidas para padarias com fabrico próprio. 

“O posicionamento de liderança de que a Ceres goza no mercado não é de agora. É uma empresa que tem sabido aliar tradição com modernidade e serviço ao cliente. É o único ‘player’ do sector com produção própria de farinhas e derivados dos quatro cereais base presentes na dieta diária da maioria dos portugueses: trigo, milho, centeio e arroz. A juntar a isto, é o maior fabricante nacional de farinhas isentas de glúten. São atributos que induzem confiança no mercado e nos fazem evoluir e inovar”, assinala Nuno Tavares.

Mais a Sul, em Alverca, localiza-se a Granel, a primeira resposta industrial do grupo às necessidades de farinhas de trigo para panificação e outros sectores da fileira agroalimentar desta região do país.

Website no “Dia Mundial da Alimentação” para vincar liderança

Na área da logística e da distribuição, operam a Montepan e a Harinas Ceres. A primeira, estrategicamente localizada em Montemor-o-Velho, funciona 24 horas por dia e garante o abastecimento atempado de toda a oferta Better Foods no território continental, sendo o principal braço comercial do grupo junto da sua base de mais de 2000 clientes. 

A outra empresa opera unicamente em Espanha e dispõe de entrepostos na Galiza e na Andaluzia, a partir dos quais assegura a comercialização de toda a gama de produtos BF no país vizinho.

Do grupo faz ainda parte a Gergran, “joint venture” 50/50 com o grupo cooperativo francês Vivescia, fabricante dos produtos congelados de padaria e pastelaria da marca Délifrance, que em Portugal são distribuídos e comercializados por esta empresa.

No topo do grupo BF está a holding que agrupa os dois universos acionistas, ambos de raiz familiar, que protagonizaram a operação de concentração, lançada em 2017, e consumada um ano depois, com a fusão da Moagem Ceres e da Germen. Atualmente, 85% do capital da Better Foods, SA pertence aos antigos proprietários da Ceres, a MCFI, SGPS, cabendo os restantes 15% à Ribatejana, Lda., onde estão reunidos os antigos acionistas da Germen.

É esta nova arquitetura organizacional e posicionamento de liderança do grupo BF que espelha o website que fica online na próxima segunda-feira, 16 de outubro, “Dia Mundial da Alimentação”, instituído em 1981 pela FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

Também para assinalar a data e projetar a integração da Moagem Ceres no grupo Better Foods, haverá, durante a manhã de segunda-feira, a distribuição gratuita de pão, de vários tipos, na estação ferroviária de Campanhã, no Porto.

“A Ceres está em Campanhã desde 1915 e mantém uma relação de vizinhança muito antiga com a ferrovia e os comboios, através do qual recebia os cereais que transformava”, sublinha Nuno Tavares. Por isso, o grupo decidiu “chamar a atenção dos adeptos do transporte ferroviário para essa ligação tão forte e afetiva” no “Dia Mundial da Alimentação” e em plena estação de comboios, “para que quem comece o dia utilizando a gare de Campanhã desfrute da experiência prazerosa de degustar um pão de excelência, fabricado pela panificação tradicional portuense com produtos Better Foods”.

Fonte: inflyence

11/10/2023  16:37

OE 2024/Empresas: Incentivos à capitalização e apoios ao investimento (apenas) reforçados

Por Redação

“Medidas apresentadas para as empresas são só um aperfeiçoamento do que já vigora”, diz a consultora Capitalizar

OE 2024/Empresas: Incentivos à capitalização e apoios ao investimento (apenas) reforçados

“Medidas apresentadas para as empresas são só um aperfeiçoamento do que já vigora”, diz a consultora Capitalizar

A proposta de Orçamento do Estado para 2024 traz novidades para as empresas portuguesas em áreas já conhecidas. Há reforços nos incentivos à capitalização e nas regras dos benefícios fiscais ao investimento.“As medidas apresentadas não passam de aperfeiçoamentos ao que já vigora. Esta proposta de OE aposta nos aumentos salariais em detrimento do investimento produtivo”, considera José Pedro Pais, da consultora Capitalizar. 

A proposta de Orçamento do Estado para 2024, apresentada terça-feira pelo ministro das Finanças, teve como foco o bolso das famílias. Para os cofres das empresas, Fernando Medina, destina para o próximo ano: o reforço dos incentivos fiscais à capitalização e os apoios ao investimento. O pacote de medidas proposto prevê ainda o apoio a encargos com rubricas como energia, a redução de tributações autónomas na compra de viaturas, o fim da taxa sobre lucros extraordinários e a redução da taxa de IRC para as startups. Os empresários portugueses podem ainda contar, para 2024, com a isenção de IRS e de descontos para a Segurança Social na distribuição de lucros aos trabalhadores e também na renda da casa paga pela empresa.  

“A proposta do Orçamento de Estado para 2024, no que diz respeito às empresas, está claramente assente nos aumentos salariais, em detrimento do investimento produtivo, o que aponta para uma aposta no aumento ao consumo (subscrita pelo aumento das receitas via IVA)”, analisa José Pedro Pais, partner da consultora fiscal e financeira Capitalizar, considerando ainda que: “As medidas apresentadas consistem, predominantemente, em aperfeiçoamentos de medidas já em vigor, ampliando os benefícios ao mesmo tempo que reforçam os critérios de elegibilidade.”

DEZ medidas previstas no OE com impacto nas empresas em 2024:

1. Reforço do incentivo fiscal à capitalização de empresas

2. Salários de trabalhadores qualificados entra nos benefícios fiscais ao investimento

3. Bónus aos trabalhadores isentos de IRS e TSU

4. Apoio extraordinário a encargos com eletricidade e gás

5. Incentivo fiscal à renovação de frota no transporte de mercadorias

6. Redução das tributações autónomas na compra de viaturas ligeiras de passageiros e de                           mercadorias

7. Renda da casa paga pela empresa isenta de IRS e descontos até 2026

8. Propriedade industrial e goodwill na lista de gastos fiscais no IRC

9. Fim da taxa sobre lucros extraordinários na energia e retalho alimentar

10. Startups com menos IRC e regime das stock options alargado a fundadores

Sobre a CAPITALIZAR: A Capitalizar é uma empresa de consultoria fiscal e financeira, liderada por profissionais formados nas Big 4 e com larga experiência no setor. Contabilidade, Reestruturações Empresariais, Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais e Consultoria Fiscal e Financeira são os pilares de atuação da Capitalizar. 

17/09/2023  18:34

Inflação, força decisão do BCE

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Realidades económicas e sociais diferentes na UE, não sensibilizam Christine  Lagarde em baixar os juros, aconselhando mesmo os governos a não criarem medidas de apoio às famílias com crédito de habitação.

Foto: Horacio Villalobos/Getty Images

A redução de juros, não faz parte da agenda do BCE enquanto a inflação estiver acima de 2% no entanto a previsão não é nada animadora, com economistas a preverem uma quebra nos juros só para o final do 1.º semestre de 2025. Não são apenas, os países da UE que padecem deste terrível panorama, o banco central russo aumentou a sua taxa de juros para 13% com a consciência dos riscos da subida da inflação que neste momento se mantém nos 5,33% e a descida da cotação do rublo face ao dólar são fatores pouco animadores para os russos nos próximos anos. Seguindo a mesma estimativa mas menos grave, o Reino Unido deverá subir novamente a taxa de juros até 5,5% mas a  desaceleração da economia mesmo que por fatores pontuais, como greves e o aumento do desemprego, superam a previsão do BoE e é razão de preocupação para economista e decisores políticos.

Para as famílias portuguesas, os tempos obrigam a uma retração nos gastos, com a inflação marcada pela subida transversal dos preços nos bens de consumo situada nos 5,3% em agosto e a taxa de juros a subir para os 4,5%, o futuro incerto a curto e médio prazo, obriga a planos de contingência urgentes que protejam as pessoas mais vulneráveis. 

27/08/2023  11:06

" Medocracia" - O grande Fantasma chamado "MEDO"!

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Tudo começa, onde tudo termina e a consciência do meio termo ou bom senso das nossas atitudes, está em sabermos onde termina a nossa liberdade e começa a liberdade do outro. Estados de liberdade, necessitam a todo o custo de um equilibro, entre direitos e deveres mas em regra, o primeiro é ativamente dominante quando os nossos interesses prevalecem. 

Cada vez mais, temos dificuldade em sair da nossa zona de conforto e estender a mão a quem mais necessita porque temos "MEDO" que, ao fazê-lo, o nosso risco de tudo perder aumente drasticamente. Mas também, a verdade é que, em alguns casos, aqueles a quem estendemos a mão acabam por devorá-la sem piedade. O "MEDO", faz-nos perder autoridade moral, mesmo quando a verdade está do nosso lado, no entanto, precisamos de ter "MEDO" na medida em que nos ajuda a proteger dos perigos e nos dá certas doses de prudência, para não dizermos o que realmente pensamos, ao nosso chefe, o "MEDO" pela perda do emprego, pela despromoção e chacota dos colegas por uma ideia menos boa, do que outros pensam e dizem, e por fim, o "MEDO" da rejeição e do insucesso. Refugiados no "MEDO", o nosso talento ficará sequestrado e dificilmente poderemos raciocinar tão brilhantemente. Quando sentimos "MEDO", somos menos criativos e envelhecemos mais rapidamente. É, uma má receita para a longevidade!

A sociedade ou o estado social, nem sempre se move por interesses comuns mas sim pelo "Zé vai...Maria vai" e é esta atitude que nos faz perder identidade, quando vivemos num estado de direito. Os anos passam e as realidades de cada um, enquanto individuo, vão-se alterando, perdendo gradualmente a perspectiva do Eu pelo Nós com a consciência decadente de um corpo frágil enquanto matéria e de um pensamento volátil, que o tempo se encarrega de absorver. Com a decadente forma do Ser, aumentará o "MEDO" do Querer e do Fazer e acabará sempre por perpassar pelas gerações seguintes. Vivamos, conscientes das nossas capacidades, procurando sair da zona de conforto na perspetiva de olhar o futuro, com mais optimismo na altura certa de tomar decisões...sem "MEDO"!

13/08/2023  19:50

"Turismo e Restauração" sustentam economia portuguesa 

Por José A. Carvalho/Twenty4news

De acordo, com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou no segundo trimestre deste ano, 5 milhões de pessoas empregadas à custa (como tem sido hábito) dos contratos precários, do alojamento e restauração. 

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

Uma realidade triste, de uma economia volátil que vive, do "Tapa e Destapa" desde sempre. Vivemos numa grande mentira, aprisionados a um mercado de trabalho focado no problema e nunca na solução, num país que vive de uma engenharia financeira e de estatísticas encomendadas, sem uma investigação a fundo. Trabalhadores, com contratos a prazo (trabalhos precários) e a recibos verdes (o irmão gémeo do desemprego) correspondem a 79% dos 110 mil empregos criados num ano, sem incluir é claro, os milhares de desempregados de curta e longa duração (entre os 20 e os 63 anos) inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) anualmente, em formações constantes por atacado e excluídos das estatísticas do desemprego, numa forma airosa de camuflar a situação real do país. Mais grave, são as promessas de inclusão no mercado de trabalho, de milhares de desempregados que concluíram os seus cursos de formação (muitas vez, por imposição sob perda do subsidio de desemprego), que acabam por cair no esquecimento de quem promete e não cumpre...o Estado. O mercado de trabalho em Portugal, vive na indefinição, insegurança e fragilidade do emprego, sustentado pela sazonalidade, com ordenados miseráveis que obrigam os portugueses, a ter dois empregos para sobreviver, num novo recorde de 272 mil pessoas depois de um crescimento de 13% num ano segundo dados do INE.

Não basta criar leis laborais, que muitas vezes são despojadas de direitos e apoios judiciais, de formar e certificar pessoas para exercer as suas funções que acabam no esquecimento, de estabelecer como idade de reforma os 66 anos e 7 meses, num país envelhecido em que mentalmente os seus empresários, não estão preparados para admitir um trabalhador ativo e experiente com idade superior a 45 anos. Como irão sobreviver, os que passarão a ser economicamente inviáveis para as empresas, até ao limite da sua idade de reforma? Uma economia volátil, que vive num país sem recursos e trata o único bem precioso (a sua força humana) sem qualquer respeito e reconhecimento, o que espera que lhe aconteça? Portugal, caminha a passos largos para uma economia débil, amorfa como uma ferida aberta que levará anos a cicatrizar. Os portugueses, viverão apenas num país de serviços, com uma administração pública, carente e sem motivação, na saúde, educação e cultura, sem médicos e professores, sem bens de primeira necessidade, sem habitação, em suma, os portugueses viverão um dia de cada vez, num país condenado ao fracasso. É urgente olhar para a floresta e não apenas para a árvore. O tempo urge e em regra, é sempre o melhor juiz!       

08/08/2023  23:35

Douro, um património de Portugal

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Douro, um rio navegável numa extensão de 205 km que percorre paisagens de uma beleza singular preenchidas e alinhadas de vinhas do famoso vinho do Porto que alternam com majestosos maciços rochosos.

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

O rio Douro, constitui um meio de comunicação e de transporte dos produtos da região, que até finais do século passado era a única via de acesso como provam os registos da ocupação Romana. Ao longo do tempo, a evolução das embarcações e dos transportes ao longo do curso navegável do Douro permitiu deslizar pelo rio mercadorias que tinham como destino a cidade do Porto até à conclusão em 1887 da linha do caminho-de-ferro. 

Com o crescimento do turismo, muitos regressaram ao rio Douro que ainda hoje é desconhecido por muitos portugueses que anseiam por uma experiência única de navegar por ele, conhecer os inúmeros cais que existem ao longo de todo o percurso e a excelente oferta hoteleira  da região. Atualmente, existem a operar no rio Douro mais de uma centena de embarcações que oferecem uma grande variedade de cais turísticos-fluviais com infra-estruturas modernas adaptadas às exigências de um turismo de alta qualidade. Em todos os concelhos, há obras concluídas e outras ainda em execução com a finalidade de acolher turistas fluviais e atrair as populações vizinhas da ribeira do rio. 

Fonte: IPTM  

18/07/2023  21:35

A velocidade, com que a IA mudará o mundo

Photo by Getty Images

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Nos próximos cinco anos, o planeta será gerido por chatbots de inteligência artificial, permitindo um melhoramento significativo nas respostas a clientes, o tempo na resolução de problemas e ações a tomar. No entanto, a indignação sobre a IA, é real e um dado adquirido hoje, com a preocupação de muitas pessoas ficarem sem os seus empregos/trabalhos em especial no setor dos serviços. As empresas deixarão de ter rosto, apenas assistentes virtuais, estarão 24 horas On, com bots a responder de forma eficaz, rápida e precisa. A simpatia, no atendimento de hoje, será irrelevante amanhã, com o ChatGPT a proliferar e a tornar-se mais acessível e inteligente. As organizações, passarão a usar estas ferramentas para aumentar a produtividade, reduzir custos e nesse sentido, aumentam as preocupações de pessoas que temem perder os seus empregos a favor da tecnologia. Perguntam os mais céticos; “como será isso possível?” Um pequeno exemplo: a IA generativa, não só tem a capacidade de sintetizar grandes quantidades de dados como interage usando linguagem humana.             

Apesar, da profissão com maior crescimento nos próximos cinco anos ser a de especialistas em IA, as contratações de especialistas em sustentabilidade ambiental, operadores de máquinas agrícolas, analista de business intelligence, analista de segurança da informação, analista de dados e cientista de dados, engenheiro de robótica, engenheiro em eletrotecnologia e especialista em transformação digital, serão as áreas com maior potencial de crescimento entre 2023 e 2027 segundo o estudo do Fórum Económico Mundial.

 Por outro lado, Geoffrey Hinton, o padrinho da IA que se demitiu do Google, alertou para um “cenário de pesadelo” com pessoas mal-intencionadas a usarem esta tecnologia. Psicólogo cognitivo e cientista da computação, afirmou à BBC que alguns dos perigos dos chatbots (robôs virtuais) de IA são “muito assustadores”. “Neste momento, eles não são mais inteligentes do que nós, até onde eu sei, mas acho que em breve o serão.”   

Fonte: BBC 

26/06/2023  23:59

Crescimento Global de 2023, acima do esperado e previsões para 2024 em baixa

Explicamos por que razão esperamos agora um crescimento económico melhor para este ano do que esperávamos anteriormente, sendo que o cenário para 2024 parece menos positivo...ver mais  

05/06/2023  10:35

Portugueses sem habitação

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

Por José A. Carvalho/Twenty4news

A falta de um teto é hoje, um dos piores problemas que a sociedade portuguesa enfrenta e o reflexo de políticas e políticos sem visão para o futuro. Apesar, das medidas do pacote “Mais Habitação”, o passo dado é ainda muito redutor para as necessidades que o país enfrenta e longe de resolver o problema que existe há décadas, por políticas públicas que tardam sempre por serem aplicadas na prática. Mesmo assim, admitimos que algumas decisões tomadas, poderão beneficiar o País no desenvolvimento económico. A ideia do “Construir para arrendar”, se for bem planeada e executada poderá resolver parte do problema com um acordo firmado entre o Estado e os investidores privados que permitirá, colocar no espaço de tempo necessário, tendo em conta fatores de licenciamento mais rápidos e habitações projetadas para o mercado de arrendamento acessível. Infelizmente, a inflação aumentou o valor da construção, razão pela qual o Estado deverá também criar linhas de financiamento para jovens e famílias com poucos recursos e ser implacável, com os que prevaricam olhando apenas para o lucro sem olhar a meios. 

16/05/2023  20:04

Portugueses desesperados e Bancos sem piedade!

Por José A. Carvalho / Twenty4news

Duplicou o número de pessoas que pedem ajuda e recorrem aos bancos para renegociar o crédito de empréstimo à habitação e desesperados esperam pelo dia em que a notícia, é a descida das taxas da Euribor. Uma realidade sem luz ao fundo do túnel, com a inflação marcada pela subida transversal dos preços nos bens de consumo. A subida da Euribor a 6 e 12 meses deverá atingir os 4% até ao próximo mês de outubro (situação comparável com a crise de 2008) e só em 2024, é que a previsão aponta para uma descida gradual ao longo do ano. A história repete-se, os bancos engordam os cofres e demonstram falta de sensibilidade e bom senso, na criação de soluções de forma a minorar a taxa de esforço dos portugueses. A banca e o Banco de Portugal, parecem dormir sobre o assunto, na perspetiva de que o tempo, tudo resolve. Os casos, de insolvência financeira das famílias são mais do que se imagina, com entrega de casas ao banco por falta de pagamento. Este, não é o país que queremos, sem ideias, inoperante que retira dos seus contribuintes valores elevadíssimos, permitindo que a banca tenha taxas de lucro de mais de 919 milhões de euros a uma média de mais 10 milhões de euros por dia, com a CGD a liderar o pelotão (e os portugueses à boleia no carro vassoura) com 285 milhões de euros nos três primeiros meses do ano. 

12/05/2023  00:11

Poupar, é urgente...!

Foto: D.R

Por José A. Carvalho / Twenty4news

“Poupar é urgente e no início, porque no fim todos poupam, porque não têm!", diziam os nossos avós. De facto, os tempos obrigam-nos a apertar o cinto com a inflação e o aumento das taxas de juros a ameaçarem países em desenvolvimento. Estas razões, são suficientes para causar uma perda de receitas de mais de 800 mil milhões de dólares nos próximos anos, de acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Na conclusão do Banco Mundial, fatores como a Guerra na Ucrânia e a inflação elevada e persistente, terão um impacto forte e negativo nas economias da Europa e da Ásia Central. Depois da tempestade (e esperemos que passe rapidamente) o crescimento e a desaceleração das taxas de juros será lenta, tendo em consideração, que mais de metade dos países do planeta dependem da exportação de matérias-primas, o cenário nos próximos cinco anos não é nada otimista.

Fonte: Banco Mundial

08/05/2023  17:48

Gestores da banca ganham mais 20%

Foto: José A. Carvalho / Twenty4news

Por: ECO , Alberto Teixeira

Quem foi o CEO mais bem pago na banca portuguesa? Prémios atribuídos aos conselhos de administração dos bancos quase duplicaram no ano passado após proibição na pandemia.

Num ano marcado por resultados históricos, as remunerações dos gestores das principais instituições financeiras em Portugal atingiram os 27,7 milhões de euros. Trata-se de um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior, e que se deveu sobretudo à subida dos prémios atribuídos aos conselhos de administração dos bancos, que quase duplicaram, depois da proibição durante a pandemia. Os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e Novobanco receberam 19,3 milhões em salários fixos, o que corresponde a uma subida de 1,7% em comparação com 2021, de acordo com os dados compilados pelo ECO com base nos relatórios e contas dos bancos. Enquanto isso, os bónus (atribuídos) dispararam 93% para cerca de 8,4 milhões de euros, correspondendo a cerca de 30% do total das remunerações que os gestores da banca tiveram direito no ano passado.

O aumento dos bónus surge depois de quase dois anos em que a remuneração variável esteve suspensa pelos reguladores, que recomendaram prudência aos bancos devido à crise da pandemia de covid-19. A proibição do Banco Central Europeu (BCE) – que se estendeu aos dividendos – só foi levantada em outubro de 2021.

Entre os cinco principais bancos em Portugal, o BCP foi quem teve mais encargos com as remunerações do conselho de administração no ano passado: totalizaram os 7,5 milhões de euros entre componente fixa e variável, um aumento de 30% devido ao incremento dos prémios atribuídos em numerário e ações – num ano em que a remuneração média anual dos trabalhadores teve um aumento de 5,7%, de acordo com o banco liderado por Miguel Maya. 

Seguem-se os “espanhóis” Santander Totta e BPI, onde as remunerações fixas e variáveis dos administradores atingiram 5,7 milhões (+10,2%) e 5,6 milhões (+22%), respetivamente, também à boleia dos prémios. A título de comparação, no Totta, por exemplo, o aumento da massa salarial foi de 3%. No Novobanco, o aumento das remunerações da comissão executiva e conselho geral e supervisão foi de 1% para 4,8 milhões – 2,8 milhões em remuneração fixa e 1,9 milhões em remuneração variável que continuou congelada devido ao processo de reestruturação. Já os administradores da Caixa tiveram remunerações de 4,2 milhões de euros, mais 36,8% – a componente fixa aumentou 12,5% e a componente variável também pois o banco não revelou valores de 2021. A massa salarial do conjunto dos trabalhadores do banco público aumentou 2,42% no ano passado, com a remuneração média a situar-se nos 2.501 euros.

De fora desta análise ficaram os montantes atribuídos em forma de complemento de reforma e ainda outras remunerações como subsídio de expatriação (no Novobanco, Mark Bourke recebeu 102 mil euros), prémios de assinatura ou indemnizações (António Ramalho e outro gestor do Novobanco tiveram uma compensação de 460 mil euros pela rescisão antecipada do contrato). 

Fonte: CNN Portugal