Economia

17/04/2024  13:50

Boas perspectivas para 2024 - Inflação anual desce para 2,4% na zona euro

Por José A. Carvalho / Twenty4news

UE está mais otimista 

A inflação anual da UE tem vindo a desacelerar gradualmente com 2,6% em março inferior aos 2,8% em fevereiro e no período homologo referente a 2023 a taxa era de 8,3% de acordo com os dados do Eurostat, o serviço de estatística da União Europeia.


Os países que apresentaram as taxas anuais mais baixas foram a Lituânia (0,4%), Finlândia (0,6%) e Dinamarca (0,8%). As taxas anuais mais elevadas fixaram-se nos países: Roménia (6,7%), Croácia (4,9%), Estónia e Áustria (ambas 4,1%). Relativamente à comparação com o mês anterior (Fevereiro) a inflação teve uma quebra em treze países membros da UE, estabilizou em quatro e aumentou em dez.

Na análise efetuada sobre a taxa de inflação homóloga da zona euro, por ordem decrescente, os serviços foram os que contribuíram mais seguido pelos produtos alimentares, álcool e tabaco, bens industriais não energéticos e produtos energéticos.

Foto: DR

Em março, os sinais de melhoria mostram uma descida em relação ao mês de fevereiro, razão que levam os analistas a considerar este efeito como uma melhoria na confiança entre os consumidores, retalhistas e o indicador positivo estável na construção. Para quem viu a sua vida comprometida com a subida das taxas de juros na habitação, poderá vir a ser compensado com uma descida (mínima) nos próximos meses se outros fatores como a guerra na Ucrânia e o conflito entre Israel e o Irão não tomarem proporções mais graves.

Fonte: Eurostat   

15/04/2024  02:31

Empresas: insolvências aumentaram 18% em 2023

Por Redação

Capitalizar defende travão na escalada e diz que o turnaround empresarial é possível com diagnóstico financeiro atempado.

As insolvências em Portugal aumentaram 18% em 2023, face ao ano anterior, com quase duas mil empresas a entrarem em processo de insolvência. Já encerramentos, foram mais de 13 mil. Para travar a escala de insolvências e um turnaround empresarial, a consultora Capitalizar aponta como fatores determinantes: um diagnóstico financeiro atempado e o apoio especializado. E a marcar 2023 esteve também o recorde de empresas criadas: mais de 51 mil. 

O panorama empresarial em Portugal tem enfrentado desafios sem precedentes nos últimos anos. Se por um lado, 2023 fechou com um recorde na criação de novas empresas (51.320) - ultrapassando pela primeira vez a marca das 50 mil novas empresas num ano (foram constituídas mais 2.302 empresas face a 2022) -, por outro lado, também as insolvências empresariais aumentaram em 2023, com 1.917 empresas em processo de insolvência, uma subida de 18% em comparação com o período homólogo, indicam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

A tendência de crescimento de insolvências abrangeu praticamente todos os setores. Os setores alojamento e restauração, agricultura e outros recursos naturais e energias e ambiente foram os únicos que conseguiram contrariar esta tendência e fecharam o ano com menos processos de insolvência.

Em termos setoriais, a indústria foi a grande responsável pelo aumento verificado em 2023, com mais 148 processos de insolvência (+47%) do que no ano anterior, uma subida que representa mais de metade do aumento total verificado no ano.

Na análise da consultora Capitalizar, especializada em reestruturações empresariais, este aumento reflete os desafios económicos e financeiros que muitas empresas enfrentam devido à instabilidade económica global. Para contrariar esta tendência alarmante, sublinha a urgência em apoiar as empresas na identificação dos seus problemas, a encontrar soluções que lhe permitam recuperar, evitando assim caírem numa situação de insolvência.

Na visão de José Pedro Pais, Partner da Capitalizar, “o aumento das insolvências empresariais é um sinal claro de que as empresas em Portugal estão a enfrentar dificuldades financeiras significativas. No entanto, é fundamental entender que a insolvência não é o único caminho a seguir. O diagnóstico financeiro atempado e o apoio especializado são fatores determinantes no turnaround das empresas. Identificar e abordar os problemas financeiros de forma proativa é fundamental para evitar que uma situação de insolvência se torne inevitável. Com a orientação certa e as estratégias adequadas, as empresas podem superar os desafios financeiros e alcançar o sucesso a longo prazo. Na Capitalizar, são vários os projetos de reestruturação empresarial bem-sucedidos que lideramos.”

Os dados do INE revelam ainda que são as micro e pequenas empresas - com um volume de negócios inferior a 500 mil euros - que continuam a registar o maior número de insolvências. Em termos geográficos, Lisboa e Porto são os distritos que apresentam o maior número de casos.

Em termos de encerramentos, os últimos números apontam para o fecho de 13.362 empresas, contudo, à data atual ainda existem publicações a serem efetuadas pelo registo comercial, pelo que, face à tendência verificada ao longo de 2023, prevê-se que este seja o segundo ano consecutivo de subida deste indicador.

Sobre a CAPITALIZAR: A Capitalizar é uma empresa de consultoria fiscal e financeira, liderada por profissionais formados nas Big 4 e com larga experiência no setor. Contabilidade, Reestruturações Empresariais, Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais e Consultoria Fiscal e Financeira são os pilares de atuação da Capitalizar.  

Fonte: Comunicar-se

15/04/2024  02:05

Ajuda em Ação e Fundação Repsol comprometidos com o emprego e o desenvolvimento sustentável local

Por Redação

Os concelhos de Tomar, Sardoal, Abrantes e Mação serão o destino do novo projeto das Fundações Ajuda em Ação e Repsol, “Futuro Verde em  Ação”. O objetivo é promover o emprego e o desenvolvimento sustentável local, criando oportunidades para centenas de jovens destas regiões do Interior do país.

A Fundação Ajuda em Ação acaba de anunciar o lançamento de um novo projeto, em parceria com a Fundação Repsol, e que tem como objetivo apostar no desenvolvimento sustentável local, através da promoção de emprego e de iniciativas, em quatro concelhos do Interior do país: Tomar, Abrantes, Sardoal e Mação. O “Futuro Verde em Ação” trata-se de um projeto piloto, destinado a alunos entre os 15 e os 25 anos do ensino secundário, profissional e universitário destes concelhos, que quer capacitar cerca de 150 jovens com conhecimentos e competências inovadoras, com especial preocupação por aqueles em situação de maior vulnerabilidade.

Todos serão preparados para liderar a mudança em direção a um futuro sustentável e ambientalmente consciente, através de um processo de empoderamento que visa a criação de soluções para a preservação e regeneração da floresta e das comunidades onde estão inseridos, ao mesmo tempo que se criam novas oportunidades para o futuro sustentável destes jovens.

“Acreditamos que os jovens podem, e devem, ser os protagonistas de uma história de resiliência, renovação e realização no caminho para um futuro mais verde e sustentável, mas para tal é necessário apostar na sua formação e capacitação. É nesse sentido que surge este projeto”, começa por explicar Mário Baudouin, Diretor Nacional da Ajuda em Ação. Numa primeira fase – chamada #OportunityCheck -, a Fundação irá apostar na capacidade crítica e criativa dos jovens que conhecem bem a região e querem gerar soluções para um futuro mais sustentável através de uma consciencialização ambiental e social. Segue-se uma fase formativa - #DeixamosMarca - que contribuirá para o desenvolvimento das competências pessoais e sociais, tornando-os jovens mais conhecedores do seu potencial e incentivando-os a serem cidadãos ativos e cívicos no seio da sua comunidade.

A formação envolverá um Bootcamp prático onde os jovens desenvolverão competências de comunicação e trabalho em equipa e trabalharão a autoconfiança e capacidades para a resolução de problemas. Durante esse mesmo Bootcamp inicia-se a terceira fase - #MaquetaATuaIdeia -, onde os jovens terão de apresentar ideias inovadoras e com potencial para criar impacto positivo em diversas áreas de intervenção como empregabilidade, sustentabilidade e desenvolvimento comunitário; por último, passa-se à implementação - #StôraATuaIdeia -, das 5 melhores selecionadas entre os participantes. “Além do financiamento, os jovens empreendedores receberão orientação técnica e acompanhamento contínuo para garantir que suas ideias se transformem em ações tangíveis e eficazes”, avança Mário Baudouin.

Espera-se, posteriormente, que, ao promover e fornecer ferramentas e competências sobre empregabilidade e empreendedorismo sustentável, o projeto possa contribuir para a geração de empregos locais, incentivando os jovens a permanecer na região. São várias as oportunidades de trabalho que podem surgir direta ou indiretamente do setor agroflorestal, nomeadamente na indústria, silvicultura, comércio, culturas agroflorestais ou serviços ambientais.

Para tal, as Fundações contarão com o importante parceiro empresarial da região, Silvestrys, que será fundamental para a validação das soluções apresentadas e a desenvolver. “Queremos que  o projeto seja uma oportunidade para os jovens e se torne um catalisador para o desenvolvimento socioeconómico regional através destas novas oportunidades de emprego, realça o Diretor Nacional da Fundação.

Por outro lado, Joaquim Reis, Diretor da Fundação Repsol em Portugal, comenta que “este projeto desenvolvido em conjunto com a Ajuda em Ação mostra o compromisso da Fundação Repsol em promover projetos inovadores no domínio da transição energética e da sustentabilidade que geram oportunidades de emprego no meio rural entre os jovens”.

A geração de emprego sustentável é um dos principais motores do crescimento socioeconómico no contexto da transição energética. “Ao investir na capacitação dos jovens e na promoção do emprego nas regiões rurais, estamos não apenas a construir um futuro mais sustentável e inclusivo, mas também a fomentar o desenvolvimento socioeconómico local. Acreditamos firmemente que esta parceria irá impulsionar o progresso e a inovação, criando oportunidades tangíveis que vão transformar positivamente as comunidades onde atuamos”, acrescenta Joaquim Reis.

10/04/2024  17:30

GRUPO IMPRESA APRESENTA AO MERCADO A SUA NOVA AGÊNCIA DE TALENTOS - ÓBVIO

Por Redação

O Grupo Impresa apresentou esta quarta-feira, 10 de abril, a sua nova agência de talentos ÓBVIO. A ÓBVIO é a nova área de negócio integrada no Atelier Impresa, o departamento que cria e desenvolve projetos criativos com parceiros e marcas 

Apresentação Agência de Talentos - Óbvio | Créditos: José A. Carvalho / Twenty4news

A ÓBVIO define-se como a marca mais recente do Grupo Impresa e, por isso, apresenta-se como “a filha mais nova e rebelde da família” e a mais fora da caixa. É a que está no Instagram, no TikTok e se destaca pelo rasgo e atrevimento de querer fazer diferente e fora do comum — quebrando com a tradição, mas mantendo-se fiel aos valores, identidade e credibilidade que caracterizam o grupo.

 

Esta nova agência será capaz de trabalhar estratégias de marketing de influência para televisão, eventos e ativações e digital com talentos SIC e não só. A ÓBVIO pretende fazer a gestão da carreira publicitária dos seus agenciados e trabalhar o seu posicionamento no mercado nas mais diversas plataformas, especialmente as digitais.

 

Em simultâneo, o Atelier Impresa, área de que a ÓBVIO faz parte, continuará a trabalhar em parceria e a promover projetos com todo o talento nacional do mercado e os seus representantes e agentes.

 

O nome ÓBVIO não foi escolhido ao acaso, tal como explica Mónica Serrano, Diretora de Marketing e Comunicação e Diretora do Atelier Impresa. “O Grupo Impresa tem o expertise de saber lançar ou gerir há mais de 50 anos os maiores talentos de Portugal, por isso, é óbvio que fez sentido nascer. ÓBVIO é um nome português e isso também é algo do qual nos orgulhamos muito, mas também do que representa: garantia de qualidade e confiança. ÓBVIO não dá margem para dúvidas.”

 

Madalena Belo, coordenadora da ÓBVIO refere: “Além do trabalho que faremos com o nosso talento, o objetivo da ÓBVIO é construir pontes, relações e boas sinergias com outras agências do mesmo segmento para projetos comerciais de sucesso.“

 

Fazem parte do portfólio da ÓBVIO nomes conhecidos da SIC como Renato Godinho, Filipa Areosa, Marco Horácio, Pedro Granger, e ainda criadores de conteúdos digitais como a humorista Mónica Vale de Gato, o youtuber Miguel Pinto Ferreira, o apaixonado por cozinha Gastão Reis, o jogador de hóquei Ângelo Girão, o Insónias em Carvão, a apresentadora e personal trainer Inês Abrantes, o locutor de rádio Renato Duarte e a autora e aspirante a atriz Diana Ginja.

 

Esta nova marca do Grupo Impresa contribui para que o grupo se posicione também numa área em grande ascensão como o marketing de influência.

 

 

Ninguém pediu mais uma agência, mas é ÓBVIO.

 

https://www.instagram.com/a.obvio.agencia/

28/03/2024  19:08

Empresas: Há um novo apoio financeiro à qualificação dos trabalhadores

Por Redação

‘Qualifica On’ é dirigido a empresas que parem a produção para entrar em processo de modernização tecnológica. Dotação inicial é de 10 milhões de euros.

As empresas que parem a produção para se adaptarem a alterações tecnológicas têm direito a um novo apoio financeiro à formação dos trabalhadores. O programa chama-se 'Qualifica On' e a dotação inicial é de 10 milhões de euros. Este é um apoio “crucial para impulsionar a competitividade e a inovação das empresas”, avalia a consultora financeira Capitalizar.

As empresas que procurarem adaptar-se às mudanças tecnológicas e realizar melhorias nos seus processos produtivos vão ter acesso a um novo apoio financeiro à formação dos seus trabalhadores. Este incentivo, com uma dotação inicial de 10 milhões de euros, destina-se a impulsionar a modernização do tecido empresarial e a mitigar o desemprego decorrente dessas transformações.

O apoio, denominado ‘Qualifica On’, destina-se a empresas em processo de reestruturação da sua organização produtiva, incluindo momentos de paragem na produção devido a alterações tecnológicas, automação de processos, ou informatização de serviços. 

De acordo com a consultora financeira Capitalizar, os empregadores de todos os setores podem candidatar-se ao ‘Qualifica On’, desde que cumpram requisitos como regularização contributiva e tributária, ausência de salários em atraso e a não realização de despedimentos nos últimos três meses.

O apoio abrange os custos tanto da formação (7,12 euros por hora) como dos salários dos trabalhadores durante a formação (7,5 euros por hora), com um limite de 200 horas por trabalhador. A formação pode ser ministrada presencialmente, de forma mista ou à distância, e as horas dedicadas não são contabilizadas para efeitos de cumprimento da obrigação de promoção de formação contínua prevista no Código do Trabalho.

José Pedro Pais, partner da Capitalizar, aponta os benefícios deste apoio para as empresas: "O suporte financeiro para a formação dos trabalhadores durante períodos de modernização tecnológica é crucial para impulsionar a competitividade e a inovação das empresas. Além disso, ao garantir que os trabalhadores não sofrem cortes salariais durante a formação, o programa incentiva a participação ativa dos funcionários, contribuindo para uma transição suave e eficaz para novas práticas e tecnologias."

De referir que, a portaria que fixa as regras do ‘Qualifica On’ foi publicada em Diário da República no final de fevereiro, pela Secretaria de Estado do Trabalho do governo cessante. 

Sobre a CAPITALIZAR: A Capitalizar é uma empresa de consultoria fiscal e financeira, liderada por profissionais formados nas Big 4 e com larga experiência no setor. Contabilidade, Reestruturações Empresariais, Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais e Consultoria Fiscal e Financeira são os pilares de atuação da Capitalizar.  

16/02/2024  22:30

PT2030: financiamento até 50% para empresas que contratem quadros altamente qualificados

Por Redação

Empresas da região Norte têm até 28 de março para se candidatarem ao fundo.

Para a contratação de quadros altamente qualificados, as empresas poderão beneficiar de um apoio em 50% dos custos salariais pelo período máximo de 36 meses. A medida é do PT2030 e o objetivo é melhorar as condições de emprego e aumentar a capacidade de contratar trabalhadores qualificados. Para André Lopes, da Capitalizar, este incentivo representa “um impulso na atração de talento qualificado e terá um impacto transformador na criação de emprego.” Atenção para a região Norte, onde as candidaturas são de fase única e encerram já no final de março.

No âmbito do programa Portugal 2030 (PT2030), o Sistema de Incentivos (SI) à Contratação de Recursos Humanos Altamente Qualificados (RHAQ) visa fomentar a contratação, por parte das micro, pequenas e médias empresas, de recursos humanos altamente qualificados (nível igual ou superior a 6), como forma de aquisição de massa crítica e de suporte ao desenvolvimento de processos que promovam a inovação empresarial.

As empresas podem beneficiar de um apoio a fundo perdido em 50% dos custos com salários pelo período máximo de 36 meses, para a contratação de licenciados, mestres, doutorados ou pós-doutorados.

Na opinião de André Lopes, Partner da Capitalizar, este incentivo representa para as empresas um impulso na atração de talento qualificado e, para a sociedade, terá um impacto transformador na criação de emprego. 

“A medida promete trazer significativos benefícios tanto para as empresas como para a sociedade portuguesa. Para as empresas, a oportunidade de obter financiamentos de até 50% por um período de até 36 meses representa um impulso considerável para investir na atração de talento qualificado. Com esta vantagem financeira, as empresas poderão expandir as suas equipas com profissionais altamente capacitados, estimulando assim a inovação, a produtividade e a competitividade nos seus setores de atuação”, analisa o consultor.

De acordo com o aviso do PT2030, a integração de RH altamente qualificados nas empresas visa potenciar a adaptação destas à mudança e promover a sustentabilidade do emprego e a remuneração justa. Com a promoção do emprego qualificado pretende-se incentivar a criação de empregos sustentáveis e de qualidade, reforçando a interação entre empresas e infraestruturas científicas e tecnológicas.

“Podem aceder aos apoios concedidos as PME de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica, com contabilidade organizada. Para efeitos de comprovação do estatuto PME, as empresas devem obter ou atualizar a correspondente Certificação Eletrónica.”, explica André Lopes.

De referir que, o sistema de incentivos RHAQ destina-se a empresas que se situem nas regiões Norte, Centro e Alentejo, e todas têm as suas especificidades relativamente aos prazos, área geográfica abrangida e montantes disponíveis. Para a região Norte, o período de candidaturas encerra a 28 de março de 2024. 

“Na sociedade, esta medida pode ter um impacto transformador ao criar oportunidades de emprego de qualidade para os cidadãos altamente qualificados. Através da promoção da contratação destes recursos, o PT2030 não só estimula a dinamização do mercado de trabalho, como também contribui para combater o desemprego qualificado e para reter talento em Portugal. Além disso, ao investir no desenvolvimento profissional destes indivíduos, esta medida ajuda a elevar o nível de qualificação da mão-de-obra nacional, preparando-a para os desafios futuros e para os avanços tecnológicos que moldarão o mercado de trabalho nas próximas décadas.”, destaca André Lopes.

Sobre a CAPITALIZAR: A Capitalizar é uma empresa de consultoria fiscal e financeira, liderada por profissionais formados nas Big 4 e com larga experiência no setor. Contabilidade, Reestruturações Empresariais, Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais e Consultoria Fiscal e Financeira são os pilares de atuação da Capitalizar. 

Fonte: Comunicar-se

15/02/2024  15:54

SETORES RETALHO, ALIMENTAÇÃO, BEBIDAS, DETERGENTES E HIGIÉNE PESSOAL TOP10 DAS MARCAS COM MELHOR REPUTAÇÃO

Por Redação

A consultora OnStrategy apresenta os resultados do estudo de REPUTAÇÃO DE MARCA em Portugal, referente ao ano consolidado de 2023, em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), consolidando a informação referente à dimensão emocional de reputação (Relevância, Consideração, Confiança, Admiração, Intenção de Compra, Preferência, Recomendação e Defesa).

Numa escala de 100 pontos, entre mais de 2.000 marcas auditadas (associadas a mais de 70 setores de atividade) ao longo de todo o ano e que foram previamente identificadas de forma espontânea por mais de 50.000 cidadãos que refletem a sociedade em termos de distribuição geográfica, género, idade, grau de formação e classe social, este estudo destaca agora as 10 marcas de RETALHO, ALIMENTAÇÃO, BEBIDAS, DETERGENTES e HIGIÉNE PESSOAL avaliadas com melhor Reputação: 

Fonte: OnStrategy

14/02/2024  04:18

Um sucesso estrondoso da Convenção Anual SafeBrok no Aquário de Sevilha

Por Redação

SafeBrok, a conceituada empresa de consultoria e gestão de património, fechou com êxito a tão esperada Convenção Anual que se realizou, nos dias 1 e 2 de fevereiro, no emblemático Aquário de Sevilha.

Mais de 250 profissionais do setor financeiro de Espanha e Portugal reuniram-se no evento de dois dias para partilhar as resultados do último ano e explorar o ambicioso plano de negócios, apresentado pela direção da empresa. Borja Prados, CEO da Europa, Álvaro de Castro, CEO de Espanha, Eva Benítez, Deputy CEO e Directora de Investimentos e Enrique Becker, Diretor de Seguros, foram os responsáveis por comunicar aos presentes o roteiro que a empresa seguirá durante 2024.

A Convenção, que se tornou um evento imperdível no calendário anual da empresa, contou com a participação de mais de quinze dos principais gestores de fundos do mundo, que forneceram informações estratégicas valiosas. A equipa comercial e corporativa da SafeBrok em Espanha e em Portugal reuniu-se para trocar ideias e estabelecer as principais orientações para o futuro.

Entre os convidados de honra encontravam-se empresas de renome representadas pelos seus porta-vozes em Espanha: Melanie Lange da Federated Hermes S.G.I.I.C., Gonzalo Thome da Liontrust S.G.I.I.C. e Gianluca Zappa da Etica SGR. Os patrocinadores oficiais aproveitaram o primeiro dia da convenção para fazer apresentações sobre os seus fundos emblemáticos, partilhar conhecimentos, perspetivas de mercado e estratégias para 2024. Domingo Torres-Fernandez, da Lazard S.G.I.I.C., também o fez durante o dia.

O evento de sexta-feira contou com a presença de Carlos Moreno da Columbia Threadneedle Investments S.G.I.I.I.C., J., Mariano Guerenstein da Safra Sarafin S.G.I.I.I.C., Lorenzo Gallardo da Rothschild & Co S.G.I.I.I.C. e Alex Bové da Paulson Asset Management, que participaram como patrocinadores "Silver". Num formato de mesa redonda conduzida pela equipa de gestão de investimentos da SafeBrok, foram abordadas questões atuais não só no ambiente macro, mas também na nova era tecnológica trazida pela Inteligência Artificial. Todos estes tópicos, naturalmente,  com especial foco nas boas práticas ESG que fazem parte do ADN da empresa desde a sua criação.

Além disso, na sexta-feira, os convidados "Bronze", entre os quais Juan Pedro Morenés e Romualdo Trancho da Allianz Global Investors S.G.I.I.I.C., Patricia López da Anta Asset Management S.G.I.I.I.C., Borja Fernández-Galiano da Dunas Capital S.G.I.I.I.C. e Asís Maestre da Bellevue S.G.I.I.I.C., partilharam as suas perspectivas e contribuíram para a dinâmica da convenção.

A SafeBrok agradece também a participação dos seus fornecedores estratégicos, representados por Daniel Alonso e Luis Buceta da Creand Wealth Management e Diego Serrano, Gustavo Cibeau e Sandra Salas da Caser de Grupo Helvetia, destacando o seu apoio e compromisso contínuo com a empresa. A sua presença reafirma a importância deste evento para reforçar os laços e promover um ambiente de trabalho colaborativo no setor financeiro.

A convenção da SafeBrok no Aquário de Sevilha foi um enorme sucesso, consolidando-se como um espaço privilegiado para a discussão de ideias inovadoras e para o estabelecimento de linhas sólidas para o futuro. A empresa aguarda com expectativa os frutos das colaborações e dos debates que tiveram lugar durante estes dois dias produtivos e apaixonantes.

Fonte: SafeBrok

02/01/2024  16:54

Desemprego recorde cai ainda mais na Holanda, atingida pela recessão

Por Doloresz Katanich

Os números mais recentes sugerem que o emprego está a aumentar nos Países Baixos, apesar de o país lutar contra a recessão.

Foto: DR

O desemprego na Holanda, que já é um dos mais baixos da zona do euro, caiu ainda mais em novembro, trazendo boas notícias para a economia, que vem encolhendo desde o início de 2023.

A taxa de desemprego ajustada sazonalmente atingiu um mínimo em cinco meses de 3,5%, contra 3,6% no mês anterior, de acordo com dados do Gabinete Central de Estatísticas dos Países Baixos.

Havia 357 mil desempregados em novembro, comparado com 361 mil há um mês. O número de requerentes de subsídio de desemprego registou-se em 160,2 mil.

A taxa de desemprego jovem, que descreve a faixa etária dos 15 aos 25 anos, caiu para 8,2% em novembro, de 8,4% em outubro.

O desemprego atingiu o pico em setembro, quando a taxa com ajuste sazonal foi de 3,7%, igual à média do desemprego nos três meses até setembro. Nesse período, o desemprego subiu em média 6 mil por mês. Em outubro, no entanto, a taxa começou a cair, apesar dos temores de que o país esteja a lutar contra um agravamento no quadro económico.

No entanto, a economia holandesa vem contraindo trimestre a trimestre desde o início do ano, e nos seis meses até de setembro numa comparação anual.

O pior pode ter passado, no entanto, já que analistas esperam que a economia holandesa saia da recessão nos últimos três meses do ano, uma vez que a atividade empresarial e o consumo começaram a melhorar recentemente devido aos altos salários combinados com uma inflação mais baixa.

"Em parte, graças a uma perspectiva de consumo melhor, a economia holandesa deve crescer uns modestos 0,7% em 2024, após a estagnação económica em 2023", disse Marcel Klok, economista sénior do ING, na sua perspectiva para 2024.

A Comissão Europeia está mais otimista, prevendo um crescimento de 1,1% na economia holandesa para 2024.

Fonte: Euronews

01/01/2024  10:34

A um passo da recessão: economia do Reino Unido encolhe no terceiro trimestre

Por Doloresz Katanich

Os números revistos, mostram que a economia britânica teve um desempenho pior nos últimos seis meses do que o esperado.

Foto: José A. Carvalho / Twenty4news

Os dados analisados, mostram que a economia britânica encolheu 0,1% no trimestre nos três meses até setembro de 2023, após a estagnação no trimestre anterior, de acordo com o Office for National Statistics.

A estimativa anterior era que o PIB britânico perdesse a fluidez após um pequeno crescimento no segundo trimestre.

Os novos números sugerem que a economia britânica corre o risco de entrar em recessão técnica (quando a economia contrai por dois trimestres consecutivos).

Numa comparação anual, o PIB do Reino Unido expandiu 0,3% ano a ano no terceiro trimestre de 2023, metade da estimativa inicial de 0,6%, e igualando o crescimento do 2º trimestre, que também foi revisto abaixo de 0,6% para 0,3%.

No terceiro trimestre, face ao anterior, os gastos das famílias diminuíram mais do que o esperado em -0,5%, enquanto o investimento empresarial também caiu -3,2%. A produção da economia foi puxada para baixo pela leve queda do setor de serviços, principalmente devido às telecomunicações e programação de computadores.

Por outro lado, a produção e a construção foram melhores do que o esperado anteriormente.

Tanto as exportações quanto as importações contraíram trimestre a trimestre, na comparação anual.

Os gastos do consumidor, um dos principais motores da economia britânica, aumentaram levemente numa comparação anual, juntamente com o valor real disponível das famílias.

Dados separados e publicados mostraram que as vendas diretas em novembro, aumentaram muito mais do que o esperado, mais 1,3% em relação a outubro, impulsionadas pelas vendas com desconto, de acordo com a Reuters.

Qual é o desafio que a economia do Reino Unido está a enfrentar?

A economia do Reino Unido está estimada em 1,4% maior do que antes da pandemia de COVID-19, a segunda recuperação mais fraca no Grupo dos Sete depois da Alemanha, de acordo com a Reuters.

Os analistas não concordam se os dados mais recentes significam que a recessão está definitivamente nos planos.

Ashley Webb, da Capital Economics, disse que os dados sugerem que uma recessão leve pode ter começado com a economia a mostrar sinais de dificuldades novamente no quarto trimestre e porque grande parte do impacto dos custos de empréstimos mais altos ainda não foi filtrada.

Samuel Tombs, da Pantheon Macroeconomics, prevê que o PIB se mantenha estável entre outubro e dezembro melhorando as expectativas das famílias um 2024 melhor, com a inflação a desacelerar ainda mais, a carga tributária será aliviada e os benefícios aumentarão.

Fonte: Euronews

26/12/2023  23:06

Sou velho, logo existo!

Por José A. Carvalho / Twenty4news

A velhice ainda é um posto, um estado de espírito num país envelhecido à beira-mar que alguns se orgulham de ter alcançado. É o maior exército do mundo, com tendência a aumentar e uma ameaça do ponto de vista económico para quem governa todos os problemas que ela acarreta.

Foto: DR

A ideia distorcida e pré-concebida da velhice como o fim de uma vida, de um projeto, do declínio que destrói e devora deve ser negada e escondida num mundo cada vez mais egoísta de quem julga permanecer sempre jovem. 

De acordo com o INE, em Portugal mantém-se o agravamento do envelhecimento demográfico que só tenderá a estabilizar daqui a cerca de 40 anos com a idade ativa da população a diminuir de 6,7 para 3,8 milhões de pessoas. O índice de sustentabilidade (quociente entre o número de pessoas com idades entre 15 e 64 anos e o número de pessoas com 65 e mais anos) poderá diminuir de forma acentuada, face ao decréscimo da população em idade ativa, a par do aumento da população idosa. Este índice passará de 315 para 137 pessoas em idade ativa, por cada 100 idosos, entre 2015 e 2080. 

A velhice, é o tempo mais longo do ser humano na Terra e urge alterar a imagem social do idoso, aumentando a sua autoestima, a sua curiosidade, o seu conhecimento e a sua capacidade de comunicar e partilhar. A sociedade terá que se reinventar, ser mais solidária, estabelecer novos interesses e melhorar a relação de afeto e intelecto e isso só é possível quando entendemos o respeito de nós e do mundo.

Em Portugal, é possível viver a velhice em lucidez mesmo com a consciência das limitações das quais ninguém consegue escapar, mesmo assim, não é e não pode ser motivo de desânimo e tristeza. Envelhecer, é aprender a viver e a essência do ser é plena, a fragilidade da velhice torna-nos mais fortes e é imperativo cuidarmos do humano que há em nós e nos outros que se hospedou por um tempo num corpo enquanto matéria.


Uma vida mais longa, oferece mais oportunidades não só para os idosos e suas famílias, mas também para a sociedade como um todo. Os anos adicionais proporcionam a oportunidade de criar novas atividades, tais como estudos em várias áreas, novas carreiras ou uma paixão há muito guardada. Nesse sentido, a OMS lidera a "Década das Nações Unidas para o Envelhecimento Saudável" numa colaboração global que reúne governos, sociedade civil, agências internacionais, profissionais, universidades, meios de comunicação social e o setor privado durante dez anos de ação concertada, catalítica e colaborativa para promover vidas mais longas e saudáveis.

Paulo Freitas do Amaral

Professor de História

11/12/2023  16:45

Aeroporto; Alcochete dos interesses e Vendas Novas dos ambientalistas

Por Paulo Freitas do Amaral / Twenty4news

A comissão que se diz independentemente mas que já se sabia ter elementos que defendiam anteriormente a solução do novo aeroporto em Alcochete, chegou à conclusão que Alcochete e Vendas Novas são os dois locais ideais para a localização do projeto. 

A "pedra no sapato" desta estranha comissão independente é que a localização de Vendas Novas é inatacável de qualquer perspectiva de estudo e acerrimamente defendida pelas associações de ambientalistas.

Entre Montijo e Alcochete encontram-se 82% da totalidade das aves do estuário do Tejo mas também estranhamente este facto é algo que não fez demover Sócrates,  Pedro Nuno Santos e a recente comissão independente da solução de Alcochete mesmo com um estudo de impacto ambiental caducado e que coloca esta solução no mesmo patamar burocrático de Vendas Novas embora esta solução de Vendas Novas não colida com a presença de aves no seu território...

Vendas Novas curiosamente em alguns órgãos de comunicação social é apresentada como segunda opção...A meu ver, estranhamente, uma vez que possui, linha ferroviária,  tem auto estrada, tem inúmeros terrenos do Estado (ministério da defesa), não tem aves migratórias,  não sofrerá a curto prazo com a subida do nível das águas do mar, tem oleoduto, etc...etc...

É compreensível que para quem já fez investimentos imobiliários no Montijo e em Alcochete,  a solução de Alcochete se apresente como a melhor mas uma coisa são os interesses económicos outra coisa são os interesses ambientais....uma vez que podemos até ter várias opções para um aeroporto mas só podemos ter uma opção e uma chance para o planeta...

Esperemos que uma vez mais em Portugal, se faça o que é melhor para o país e para o planeta de forma a não ceder sempre aos interesses...

08/12/2023  17:15

Este Natal a Ajuda em Ação apela a que se ofereça uma OPORTUNIDADE a quem mais precisa

“Em cada oportunidade, estás tu” é o mote da nova campanha de Natal da Ajuda em Ação que apela a que todos os portugueses ofereçam de presente uma oportunidade a quem, devido ao seu contexto de vulnerabilidade social, nunca a alcançou. Todos os donativos revertem para apoiar os programas de Educação, Empregabilidade Jovem e Empreendedorismo Feminino da Fundação

A  "Ajuda em Ação" acaba de lançar a sua nova campanha de Natal "Em cada oportunidade, estás tu", que resulta numa verdadeira missão para todos os portugueses: até ao final do ano devolverem a oportunidade que um dia lhes foi dada e oferecê-la a quem mais precisa. “Um donativo pode resultar na compra de mais tecidos para o nosso programa de costura, que darão origem a peças únicas produzidas pelas mulheres que fazem parte do projeto, sendo depois vendidas por elas para lhes trazer mais rendimentos, ou para continuar a implementar programas como o ‘Bora Jovens, que já integrou mais de 150 jovens no mercado de trabalho, ou o como A Minha Escola é Cool que melhorou o aproveitamento escolar de muitas crianças desde que se iniciou”, esclarece Linda Morango, Diretora de Marketing e Angariação de Fundos da Ajuda em Ação Portugal. 

A Fundação desenvolve um programa de Empregabilidade Jovem que se estende a todo o território nacional, sendo que na zona de Loures, Camarate, atua mais ao nível da Educação – uma área de intervenção que abrange também a zona de Portalegre - e Empreendedorismo Feminino. A Ajuda em Ação apoia atualmente mais de 2 000 pessoas, mas procura agora apoios ao nível de financiamento de empresas e também de donativos particulares para chegar a muitas mais e garantir que direitos tão básicos como o direito à educação e ao trabalho digno não sejam colocados em causa, sobretudo quando o próximo ano se adivinha bastante complexo em termos económicos. “Os resultados que a Ajuda em Ação tem alcançando com os seus programas, incentivam-nos a continuar na missão de lutar por um mundo melhor e mais justo para todos. Esperamos com esta campanha de Natal tocar todos e relembrar que um pequeno gesto pode representar uma grande oportunidade para pessoas de contextos mais vulneráveis”, apela Linda Morango.

Associaram-se a esta campanha e causa caras bastantes conhecidas e acarinhadas pelos portugueses: a apresentadora Luísa Barbosa, o cantor Matay, a designer de moda Roselyn Silva e a artista Sara Correia. Ao longo de novembro e dezembro estes influenciadores digitais vão partilhar, através das redes sociais, as suas histórias de oportunidade, sem as quais não estariam onde estão, e por isso a vontade de quererem retribuir o gesto. Roselyn Silva conta que “a primeira vez que alguém reconhece o valor do nosso trabalho e aposta em nós nunca se esquece. A minha oportunidade começou aí e agora estou num momento em que quero poder ajudar tantas mulheres e pessoas como eu a conseguir o mesmo. Já conhecia o programa de costura e quis logo aliar-me a esta campanha única de Natal”. 

Esta nova campanha da Ajuda em Ação será multimeios. Além de contar com uma ativação em redes sociais e influencers, a Fundação contará com um spot publicitário em vários canais de televisão e publicidade em mupis digitais e imprensa. “Este ano apostamos em força nesta campanha para reforçar o nosso posicionamento em Portugal. Acreditamos que quanto mais pessoas conhecerem o nosso trabalho, mais quererão apoiá-lo, como acontece com os parceiros, empresas e influencers que ao longo dos anos nos têm acompanhado”, termina a Diretora de Marketing e Angariação de Fundos da Ajuda em Ação Portugal Linda Morango. 

Fonte: Ajuda em Ação

08/12/2023  16:48

PRR/Indústria 4.0: já abriram as candidaturas a apoio de 60 milhões

Empresas do setor da indústria extrativa e indústrias transformadoras podem concorrer a apoio máximo de 200 mil euros até 20 de dezembro.


Foto: DR

Por Redação

A partir desta semana e até ao dia 20 de dezembro, estão disponíveis os formulários de candidatura para apoiar novos investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas na indústria no âmbito do PRR. Em causa está um apoio de 60 milhões de euros e as empresas podem receber um limite máximo de 200 mil euros e taxas de financiamento de até 85% (incentivo não reembolsável).

O concurso do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para apoiar novos investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas na indústria abriu no final de novembro, mas o formulário de candidatura só ficou disponível esta semana. Em causa está um apoio de 60 milhões de euros, no âmbito da Componente 16 “Empresas 4.0”, integrada na Dimensão Transição Digital e as candidaturas podem ser apresentadas até ao dia 20 de dezembro.

A medida destina-se a apoiar projetos que demonstrem a aplicação de tecnologias digitais avançadas na transformação de processos ou operações industriais pré-existentes, como designadamente soluções de Inteligência Artificial, ciência dos dados, computação avançada, representações digitais, modelação virtual (gémeos digitais), simulação industrial, realidades aumentada, realidade virtual e visão artificial aplicados aos processos industriais.

Segundo esclarece André Lopes, Partner da Capitalizar, consultora fiscal e financeira: “As empresas podem receber até um limite máximo de 200 mil euros para comprar equipamentos e componentes; software, incluindo os custos iniciais de subscrição de Software as a Service durante 12 meses; ou ainda serviços de consultoria e engenharia essenciais à integração das soluções. O apoio é não reembolsável - atribuído à taxa base de 55% - com uma majoração de mais 10 pontos percentuais para as médias empresas ou mais 20 pp para pequenas empresas. Já as empresas do Norte, Centro, Alentejo, Açores e Madeira podem contar com uma majoração de mais 10 pontos percentuais.”

O consultor explica ainda que “o aviso é dirigido a empresas setor da indústria extrativa e indústrias transformadoras legalmente constituídas até 31 de dezembro de 2022 e que tenham a situação tributária e contributiva regularizada perante, respetivamente, o Fisco e a Segurança Social.”

A data limite de candidatura é 20 de dezembro, e a seleção dos projetos “seguirá um processo de decisão simplificado, onde após a aceitação da decisão da concessão do apoio público, o termo de aceitação (com as obrigações inerentes) só precisa de ser assinado pelo beneficiário final”, clarifica André Lopes. 

De referir que, as candidaturas que cumpram os critérios e condições de acesso são decididas pelo IAPMEI no prazo de dez dias úteis após a data de apresentação da candidatura. Os projetos deverão ter início no prazo de seis meses após data da comunicação da decisão de aprovação e ter uma duração máxima de 18 meses a contar da data da primeira fatura imputável ao projeto, informa fonte do Ministério da Economia. 

Fonte: COMUNICAR-se - Agência de Comunicação 

06/12/2023  23:50

10.º ANIVERSÁRIO SIC CARAS

10 anos repletos de motivos para celebrar!

A SIC CARAS assinala o seu 10º aniversário num ano marcado pelos melhores resultados de sempre. No mês de novembro o canal bateu recordes, com uma audiência média de 9.200 telespectadores e 0.4% de share. 

A SIC Caras comemora 10 anos em clima de crescimento e reforça o seu posicionamento, afirmando-se cada vez mais como uma referência no panorama dos canais cabo em território nacional.

Numa década em que se somam programas que conquistaram a preferência dos portugueses, a SIC Caras faz questão de continuar a diferenciar-se através da qualidade e inovação expressas numa programação que assume a vontade de surpreender. 

Desde de 2013 o canal vincou o seu percurso de forma elegante e irreverente, combinando a fama e o glamour com a inspiração e o sonho. 

A programação nacional continua a ser o principal distintivo de diferenciação do canal. 10 anos passados, o ‘Passadeira Vermelha’ é considerada a sala de estar preferida dos portugueses, contribuindo para a performance do canal, juntamente com a ficção, documentários e os reality shows de maior sucesso internacional.

A 6 de dezembro de 2023, os olhos já estão postos no próximo ano, com apostas imperdíveis que privilegiam a preferência do público.

Fonte: SIC CARAS

02/12/2023  00:08

“Metrobus” de Braga vai ter entre dez e 12 autocarros

Os autocarros serão elétricos ou a hidrogénio / Foto: DR

Por Redação

O administrador executivo dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), Teotónio Santos, revelou que serão adquiridos entre dez e 12 autocarros, «elétricos ou a hidrogénio», para o projeto do “metrobus’”, mas a situação ainda não está fechada. «Cada autocarro será articulado com cerca de 130 lugares. Estávamos a pensar colocar cinco a circular numa das linhas e três na outra, mantendo ainda dois de reserva. Mas, para manter um nível de frequência podem ser necessários mais autocarros, ou seja, cinco em cada linha e dois de reserva», disse à Lusa, admitindo, porém, que o assunto ainda não está fechado.

As linhas previstas para Braga de ‘Bus Rapid Transit’ (BRT), vulgo “metrobus”, no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) são duas, sendo que uma fará a ligação entre a Estação de Comboios, a Universidade do Minho e o Hospital e a outra entre a Estação de Comboios e o centro comercial Minho Center. Numa primeira fase foram estabelecidas quatro linhas, mas, «como o PRR não chega para tudo», teve de escolher as duas «com mais capacidade de captação», afirmou o responsável, acrescentando que a rede terá uma extensão de 12,2 quilómetros.

O projeto terá um custo de cem milhões de euros, financiados pelo PRR, e cabe aos TUB a responsabilidade de desenvolver, executar e operar “metrobus”. Há dois anos, a maquia cobria a obra na sua totalidade, contudo, neste momento, o administrador dos TUB receia que «com duas guerras e a inflação» o dinheiro não chegue para as despesas. O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, mostrou-se satisfeito com o futuro sistema de transportes e referiu que este «vai naturalmente concorrer com os transportes individuais». «O BRT vai ser muito impactante por várias ordens de razão.

Ao contrário do que acontece para a esmagadora maioria dos percursos dos transportes urbanos, funciona predominantemente em via dedicada, o que garante uma outra fiabilidade que hoje os transportes não conseguem ter», assinalou Ricardo Rio. Acreditando que o BRT vai trazer uma “imagem renovada” a Braga, o autarca explicou que “há aqui uma dimensão de modernidade e de sofisticação”, que supostamente irá atrair mais pessoas para a cidade e para a utilização dos transportes públicos. No entanto, Teotónio Santos reconheceu que apesar das duas linhas  previstas serem importantes, não são suficientes para responder a toda a população. «Como é óbvio, o projeto é importante, mas também não podemos descurar o resto da rede regular, porque duas linhas não dão resposta a toda a gente. Uma boa parte dos cidadãos vai continuar a usar a rede regular dos transportes urbanos para se movimentar na cidade», disse o administrador. 

Fonte: LUSA

25/11/2023  11:00

Forster Profile Systems, com nova imagem 

Fotos: Foster Profile Systems

Por Redação

Nova identidade visual

Enquanto o logótipo manteve as linhas robustas e a aparência sólida – em representação da confiabilidade das soluções técnicas da marca – e apenas mudou o tom de azul para se harmonizar com as marcas do Grupo Reynaers; os visuais-chave da Forster Profile Systems refletem agora a fusão da arquitetura moderna com o ambiente natural, materializando a nova assinatura da marca "Steel is our nature" também na dimensão visual. O visual-chave da marca desmultiplica-se depois à medida de cada uma das soluções técnicas disponíveis, que ganham agora uma representação singular. 

 Para Marta Ramos, diretora de marketing para o mercado português, “a fusão de paisagens virgens com arquitetura contemporânea inspiradora ambiciona harmonizar o ambiente construído com o ambiente natural, tal como é a crença da marca nas questões relacionadas com a sustentabilidade, descarbonização e circularidade.”. A Forster tem em curso um plano ambicioso para mitigar o seu impacto ambiental e assumiu o compromisso da neutralidade carbónica até 2035.

Recorde-se que a Forster Profile Systems se apresentou ao mercado português como parte do Grupo Reynaers em Março do presente ano, na Semana de Reabilitação Urbana de Lisboa, embora mantenha a independência do portfólio de produtos e serviços, bem como equipas técnicas e comerciais autónomas. Made in Switzerland, os perfis Forster são habilmente transformados em Portugal, por talentosos mestres serralheiros portugueses, parceiros da marca. Com forte ênfase na sustentabilidade, o novo Forster Campus, com inauguração prevista em 2024, ambiciona a certificação ambiental LEED Gold e será o primeiro edifício misto na Suíça com esta certificação ambiental. Além disso, a Forster está comprometida em utilizar somente aço verde certificado a muito curto prazo, incorporando os princípios da sustentabilidade transversalmente a todos os seus produtos e operações.

Focada na expansão internacional, os principais fatores de diferenciação da Forster no mercado português são a proximidade e flexibilidade, soluções de aço confiáveis e acompanhamento especializado em todas as fases do projeto de arquitetura e construção.

Paulo Freitas do Amaral

(Professor de História)

24/11/2023  18:49

Eu só queria ligar a luz

Por Paulo Freitas do Amaral / Twenty4news

Esta semana tratei de ligar a luz numa residência da qual sou proprietário e aquilo que me aconteceu foi o mesmo que me aconteceu há uns anos atrás: fui automaticamente bombardeado por telefonemas e sms’s de operadoras de TV Cabo a perguntar se me queria fidelizar em serviços, operadoras nossas conhecidas e que nos entram em casa diariamente através de anúncios, ou na rua através de cartazes.

É realmente espantoso a rapidez e o “timing” com que estas companhias nos telefonam a vender os seus produtos. Exatamente 5 minutos após ligar o meu contador da luz e ter adquirido um serviço simples de reativação da eletricidade numa habitação aparece logo do outro lado da linha telefónica uma simpática voz de mulher a tentar vender um serviço para a TV.

O mesmo facto se deu quando há uns tempos fui criar uma entidade coletiva no Registo Nacional de Pessoas Coletivas. Automaticamente, depois de ter tratado da papelada, aí estava ele, o som do meu telemóvel novamente com uma chamada da simpática voz de mulher a oferecer-me contratos de fidelização por dois anos para telefones, televisão, etc.

Não me caiu bem, confesso. Após ter pago quase uma “pipa” de dinheiro em papelada na criação de uma entidade, aí estavam “eles” a perguntar se estaria disposto a desembolsar durante dois anos uns 30 euros por mês do meu salário. Pensei para os meus botões: puxa! Estes tipos não brincam! Onde andará a “Proteção de Dados”?

Uma vez que vivemos um período em que se avizinha a criação de uma nova entidade da concorrência em alternativa a outra que, por ter sido tão “Alta”, deixou completamente de se ver, seria bom e justo para as empresas que não partilham o meu número de telemóvel poderem concorrer em pé de igualdade com as empresas que possuem o meu número de telemóvel e que controlam o monopólio de serviços de comunicações e do audiovisual em Portugal.

Neste período de crise, seria desejável assistirmos ao desempenho de um Estado regulador, no qual eu acredito.

A regulação e fiscalização terão de ser uma constante, sob pena das empresas poderem não olhar a meios para atingir os seus fins.

24/11/2023  17:38

Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal

A rede Slow Food dos Mercados da Terra acolhe um novo membro, o primeiro em Portugal, que passa a integrar a rede global de 95 mercados em todo o mundo.

O Mercado de Sistelo conta com a presença de pequenos produtores locais das Terras do Alto Vez, com uma oferta de produtos locais frescos e de sabores exclusivos e de alta qualidade: desde hortícolas, broa de milho, fruta, queijos, ovos, carnes certificadas, entre outros. Em particular, dois produtos da Arca do Gosto estarão disponíveis ao público: o feijão Tarrestre das Serras de Peneda e Soajo e a broa de milho de Arcos de Valdevez. 

Fotos:  Aliança dos Cozinheiros Slow Food

Localizado no Parque Nacional da Peneda-Gerês, Sistelo é uma das mais belas aldeias do norte de Portugal. O mercado acontece todo último domingo do mês, durante o ano inteiro, das 9h às 16h - no Lugar da Igreja. 

O Mercado da Terra é um projeto implementado pelos membros da comunidade Slow Food “Aldeia Slow Food – Sistelo” com o apoio da junta da freguesia de Sistelo, do município de Arcos de Valdevez e é financiado pelo programa PDR2020 (Programa de Desenvolvimento Rural 2014-2020) e gerenciado pela ADRIL (Associação de Desenvolvimento Rural Integrado de Lima).

O objetivo é conscientizar sobre o valor dos produtos que fazem parte do patrimônio agrícola e gastronômico local, criando uma alternativa aos canais comerciais existentes que geralmente vendem produtos da agricultura industrial, transportados de longas distâncias e, em sua maioria, cultivados em estufas com métodos intensivos. O Mercado da Terra Slow Food de Sistelo pretende se tornar uma alternativa confiável para quem gostaria de encontrar alimentos bons, limpos e justos.

O Presidente da Junta de Freguesia de Sistelo, Sérgio Rodrigues, afirma: “O principal objetivo do mercado é incentivar a produção e aumentar o número de produtores. O nosso mercado nasceu a partir da ideia de ter um lugar onde os nossos produtores possam vender os seus produtos perto do local de produção e diretamente ao consumidor, reduzindo os custos logísticos e otimizando o proveito. O impacto é enorme. A valorização do produto se traduz em desenvolvimento sustentável para a aldeia, com um aumento da renda e com um desenvolvimento social, ambiental e paisagístico de uma área, onde a paisagem em socalcos é classificada como Monumento Nacional. O Mercado da Terra é também muito importante como atração turística para as dezenas de milhares de visitantes que visitam a aldeia todo ano.” 

Durante a cerimônia de abertura, que contará com a presença de alguns representantes da rede internacional dos Mercados da Terra (Mercat de la Terra de Barcelona, na Espanha, e o Samstag Mart da Itália), dos convivia e comunidades Slow Food nacionais, dos associados do Slow Food de Santiago de Compostela, e de alguns representantes dos parceiros e da administração local, será lançada a Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal. 

A Aliança portuguesa é a última a se juntar à rede Slow Food, que conta com 1264 cozinheiros, que defendem a biodiversidade alimentar, em 31 países do mundo.

Cozinheiros de restaurantes, bistrôs, cantinas e cozinhas de rua que apoiam diariamente os pequenos produtores, os guardiões da biodiversidade, utilizando os produtos das Fortalezas e da Arca do Gosto, bem como frutas, hortícolas e queijos locais, em suas cozinhas.

Os cozinheiros devem incluir os nomes dos produtores em seus cardápios, para dar visibilidade ao seu trabalho. Os cozinheiros da Aliança de Cozinheiros viajam, reúnem-se, participam de eventos e cozinham juntos.

Vasco Guimarães, representante da Aliança de Cozinheiros Slow Food de Portugal, afirma: “O lançamento da Aliança de Cozinheiros em Portugal, sob a égide do Slow Food e com a ajuda dos chefs, é uma oportunidade para todos conhecermos e valorizarmos os nossos produtos locais e os seus produtores de uma forma mais estruturada, incentivando e reconhecendo o seu trabalho, e promovendo o alimento como identidade de um território.” 

A seguir o programa de domingo, dia 26 

A seguir a lista de cozinheiros que aderiram à Aliança Slow Food de Portugal até o momento.

22/11/2023  00:10

“Mulheres em Ação”

Por Redação

A iniciativa, denominada “Mulheres em Ação”, visa desenvolver um programa de capacitação e empreendedorismo no concelho de Loures. Através da oferta de workshops, formação empresarial e mentoria específica, este programa procura promover o trabalho independente e iniciativas empresariais entre as mulheres que enfrentam o risco de exclusão social.

A Ajuda em Ação, em conjunto com a Alstom em Portugal e a sua Fundação, promovem o programa “Mulheres em Ação”, no concelho de Loures (Lisboa). No seguimento do Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, este programa ganha mais relevância, pois visa promover atividades de trabalho independente para mulheres em risco de exclusão social, através da criação de um programa de formação em costura e em competências de empreendedorismo e de negócio. 

Para a implementação deste programa, a Fundação Alstom oferecerá assistência logística e financiará os formadores, os materiais, as máquinas de costura e outras atividades complementares, como mentorias, eventos ou visitas a outros projetos e empresas. A formação abrangerá competências interpessoais (criatividade, pensamento crítico, capacidade de comunicação, trabalho em equipa), competências profissionais (proficiência em técnicas de costura, design de padrões, reutilização criativa de matérias-primas e economia circular) e competências empresariais (plano de negócios, marketing, comunicação digital, técnicas de vendas, etc.).

O objetivo do programa consiste em facultar, às para já vinte mulheres que participam no programa, ferramentas para criarem os seus próprios negócios, impactando de forma positiva e transformadora não só as suas próprias vidas, mas também as suas famílias e comunidades. “O desemprego ou o emprego precário empurra as pessoas para o círculo da pobreza, da exclusão e até da insegurança alimentar. A Ajuda em Ação proporciona às pessoas as competências necessárias para criarem o seu próprio negócio e, assim, terem um meio para se sustentarem e melhorarem a sua envolvente e a sua própria situação de vida. Graças ao apoio da Fundação Alstom, poderemos realizar workshops de costura e empreendedorismo, para ajudar um grupo de mulheres em risco de exclusão a construir um futuro melhor para si e para as suas famílias”, explicou Mário Rui dos Santos, Diretor Nacional & Programas da Fundação Ajuda em Ação Portugal.

“Desde a sua criação, a Fundação Alstom realizou 297 projetos em todo o mundo. O empenho da Alstom e dos seus colaboradores tem possibilitado, ano após ano, ajudar as comunidades mais desfavorecidas, onde quer que a Alstom esteja presente. É entusiasmante consolidar, em parceria com a Ajuda em Ação, o primeiro projeto da Fundação Alstom em Portugal, que confirma o nosso compromisso com Portugal, também na sua vertente social. Esperamos ter muitos mais projetos destes no futuro”, termina David Torres, Managing Director da Alstom em Portugal. 

Mais informações 

Paulo Freitas do Amaral

21/11/2023  23:40

A atual necessidade de uma restruturação Consular

Por Paulo Freitas do Amaral / Twenty4news

Os órgãos de soberania do nosso país tiveram a escolha acertada de passar o dia 10 de Junho, dia de Portugal, junto da enorme comunidade portuguesa na África do Sul constituída na sua maioria por muitos lusitanos de origem madeirense.

António Costa anunciou uma velha medida do “fundo do baú” do simplex de Sócrates, chamada “Consulado Virtual”. No entanto, estas medidas tecnológicas não constam da principal mudança que tem de existir atualmente no Ministério dos Negócios Estrangeiros para conseguirmos aproximar um Portugal moderno, solidário e fraterno às comunidades portuguesas.

As principais medidas que terão que ser tomadas para aproximar as Comunidades Portuguesas a Portugal prende-se com a realização de uma restruturação consular que crie estruturas informais e desburocratizadas que conheçam quem são e o que fazem os portugueses no estrangeiro.

O papel clássico do diplomata da “festa do croquete” constantemente fechado da sua embaixada ou consulado terá que ser substituído por um novo papel desempenhado pelos diplomatas de proximidade, perto das preocupações dos portugueses. 

A luta pelos interesses de Portugal em cada país terá que ser diferenciada de país para país e a passagem dos diplomatas pelos postos não pode ser feita da forma como agora se faz, somente na perspectiva de cada diplomata vir, um dia a desempenhar funções num gabinete político do governo ou num instituto público…

O trabalho do ministério dos negócios estrangeiros juntamente com o ministério da economia tem de ser efetivo e real. A mentalidade de muitos embaixadores e cônsules, de somente cumprir calendário em países tem de mudar, O desperdício deste tempo devia ser aplicado ajudando as empresas portuguesas a florescer....É um pensamento que deveria estar constantemente nas suas prioridades diplomáticas…

A restruturação consular em termos de fecho de consulados e de abertura de novos postos foi levada a cabo pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em 2007.Este processo foi bem feito e levado a cabo com a concordância de todos os partidos do arco da governação. No entanto nunca mais houve coragem para fazer uma restruturação que tivesse em conta os novos fluxos migratórios e que simultaneamente diminuísse as “gorduras” do Estado…

Há mais de 15 anos, fecharam-se, modificaram-se e criaram-se consulados portugueses em diferentes pontos do planeta. Porém todos os postos perante os poucos recursos existentes continuaram a cumprir eficazmente a sua função de presença apesar das debilidades de mentalidades que mencionei.

A rede consular tal como ela se encontra nos dias de hoje, carece de uma reformulação da localização dos postos, carece de uma análise aos assessores de embaixada ainda fantasticamente bem pagos ao fim destes anos e carece ainda de uma contenção relativamente ao orçamento que cada representação gasta. A mudança do “estatuto” de cada posto consular é também necessária, nunca descurando a importância e os interesses do Estado português em cada capital estrangeira.

O mundo atual está em constante mudança e Portugal tem de ter atenção a este facto. Reformar a rede consular implica também deslocar os postos para onde existem interesses económicos e necessidades sociais. O caso da abertura de um posto em Xangai há alguns anos foi um exemplo da atenção governativa ao que se passa naquele ponto do globo.

A oposição a este Governo terá também de ter esta perspectiva e deixar de insistir em restringir a sua argumentação política com décadas, confinada às filas de atendimento no consulado X ou Y; não que elas não sejam importantes de ser resolvidas mas porque existem causas maiores que o Governo e a oposição deverão de estar empenhados para melhorar a nossa economia cativando investimentos e de forma igual apoiando os portugueses que se encontram numa situação de fragilidade laboral, social e económica.

18/11/2023  01:00

Em Outubro, iServices inaugurou 5 novas lojas em 3 países

Por Redação


A marca líder nacional no setor da reparação de equipamentos eletrónicos inaugurou  5 lojas

em Portugal, Ilhas Canárias e no centro de Paris.


No início do mês a iServices oficializou a grande mudança na sua loja do Almada Fórum, transpondo a loja para um espaço com dimensão triplicada o que possibilita uma maior capacidade de exposição. Mas ao longo de todo o mês de outubro a empresa líder de mercado abriu mais cinco novas lojas: três lojas em Portugal, uma na ilha Gran Canária, em Espanha e uma no centro de Paris, em França.

Em Portugal, a iServices abriu uma nova loja no centro comercial Palácio do Gelo em Viseu, e duas novas lojas de rua: no centro de Beja e a no centro de Albufeira, no Algarve. 

Todas as lojas iServices contam com uma larga exposição de equipamentos recondicionados, desde Samsung, iPhones, MacBooks, iPads e Apple Watches. Todos os produtos possuem 3 anos de garantia. Para complementar esta oferta as lojas têm ainda ao dispor dos consumidores uma gama variada de acessórios da marca iS: capas, cabos, carregadores e adaptadores, e também vários acessórios de limpeza e gadgets de decoração de casa. Todos os artigos são modernos e práticos para o dia-a-dia.

O crescimento da iServices demonstra a rapidez da expansão da marca no mercado. Esta é a primeira vez que a iServices inaugura 5 lojas num só mês, contando agora com um total de 50 lojas espalhadas em três países.  A iServices realiza mais de 35 mil reparações por mês. A segunda fonte de negócio é a venda de equipamentos recondicionados. São vendidas cerca de 6.000 unidades por mês, sendo que 90% são smartphones. A terceira área de negócio são os produtos próprios, através da marca IS, com mais de 2.400 artigos disponíveis, desde powerbanks, colunas, auriculares, mochilas, carteiras e outros. Esta marca já existe há 10 anos e atualmente este segmento do negócio representa uma faturação anual de 6 milhões de euros.

Bruno Borges, CEO da iServices destaca que a expansão para os próximos meses e anos será gradual “à velocidade que cada país nos permitir”. A iServices tem a ambição de chegar a mais países na Europa através das suas lojas, como a Bélgica, Holanda, Luxemburgo ou Reino Unido, assim como expandir-se com mais lojas em Espanha e até 2025 chegar ao Médio Oriente e Ásia.

Fonte: iServices

11/11/2023  22:07

EXPRESSO chega ao Funchal com Exposição e Banco de Leitura

Por Redação

Desde o dia 26 de janeiro, o EXPRESSO esteve a percorrer o país, de norte a sul, numa ação de proximidade com os seus leitores, para celebrar os 50 anos de vida do jornal. Esteve durante duas semanas em 18 cidades do país, apresentando uma exposição interativa com as melhores capas de cada um destes 50 anos em que o EXPRESSO fez parte da vida dos portugueses. Cada uma das capas estava acompanhada de um QR Code, onde os visitantes podiam descarregar as histórias de cada um destes 50 anos, em formato audioguia ou ouvir no podcast especial 50 anos de EXPRESSO.

 Além disso, para perpetuar a passagem das celebrações dos 50 anos por cada uma das cidades por onde passou a exposição, o EXPRESSO deixou uma peça de arte urbana original criada especialmente para esta ocasião e que pretende ser um local de encontro e incentivo de leitura. O banco, desenhado e produzido pela Antarte,  tem como medida três metros de comprimento, com a lotação de seis lugares, decorados com capas emblemáticas do jornal mais vendido em Portugal.

Chegou agora o momento da exposição chegar também às Regiões Autónomas. A exposição chegou ao Funchal às 12h00, do dia 8 de novembro, à Avenida Sá Carneiro onde estará duas semanas. Também nesse mesmo dia, às 11h30, será inaugurado o banco, na Praça de Colombo (Praça Amarela). As inaugurações vão contar com a presença do Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Dr. Pedro Calado, e com a presença de membros da administração e direção do EXPRESSO.

A estrutura da exposição é composta por um total de 26 múpis: 1 múpi de enquadramento da exposição e 25 múpis com 50 capas do expresso. 

Este projeto é possível graças ao apoio de: Altice, BPI, Hyundai, Navigator, JC Decaux e o apoio institucional da Tabaqueira. O banco é possível graças ao apoio da Antarte.

Fonte: Gabinete Informação Impresa 

10/11/2023  21:16

EasyPark Group anuncia intenção de adquirir Flowbird Group

Por Redação

Com a intenção de aquisição do Flowbird Group, um ator global de mobilidade que oferece soluções integradas de estacionamento e transporte, o EasyPark Group aspira a converter-se no provedor de plataformas de mobilidade líder no mundo, reforçando o seu compromisso para criar cidades mais habitáveis.

O EasyPark Group, uma das empresas internacionais líder em soluções de pagamento de estacionamento por telemóvel, com dezenas de milhões de utilizadores na Europa, América do Norte e Austrália, apresenta a sua intenção de adquirir o Flowbird Group, um ator global de mobilidade que oferece soluções integradas de estacionamento e transporte. Nos últimos 40 anos, a empresa tem sido parceira de longa data de milhares de cidades e municípios em mais de 80 países.

“O próximo capítulo na caminhada de crescimento do EasyPark Group está no reforço da missão de ajudar as cidades a tornarem-se mais habitáveis. Através da combinação perfeita de serviços de mobilidade e transporte, o EasyPark Group irá melhorar o fluxo de tráfego urbano, o uso do espaço e da acessibilidade globais. Iremos permitir aos nossos parceiros reinvestir em serviços de transporte público, zonas verdes urbanas e segurança”, diz Cameron Clayton, CEO do EasyPark Group.

“A nossa intenção de aquisição do Flowbird Group irá fortalecer a nossa oferta para as cidades, os parceiros e os utilizadores, com o compromisso conjunto de garantir a satisfação dos consumidores e impulsionar a inovação e crescimento a longo prazo. Esta oportunidade oferece novas possibilidades aos funcionários de ambas as empresas, e estamos encantados de poder dar as boas-vindas ao Flowbird Group à equipa EasyPark Group. Juntos, aspiramos a assumir maior responsabilidade pela digitalização da mobilidade urbana e a tornar-nos no principal fornecedor de plataformas de mobilidade global logo que o negócio esteja concluído,” diz Clayton.

Juntos com o Flowbird Group e o seu foco de negócio em serviços business-to-government incluindo soluções de equipamento e transporte, o EasyPark Group irá aumentar o seu alcance a milhares de novas localizações em todo mundo nas quais a empresa poderá implementar os seus premiados serviços para consumidores e para empresas.

“Estamos desejosos de unir forças com o EasyPark Group. Esta combinação altamente complementar tem por objetivo criar um ator integrado no espaço da mobilidade providenciando soluções de mobilidade multimodais para o benefício de viajantes e utilizadores que procuram soluções de mobilidade simples e viagens sustentáveis. Estamos entusiasmados por colaborar com a equipa de liderança do EasyPark Group nesta fantástica viagem empresarial, assim que o negócio estiver concluído”, indica Frederic Beylier, CEO da Flowbird Group.

O Flowbird Group opera sob as marcas, Flowbird, YourParkingSpace, TPARK, Extenso Cloud e Yellowbrick e oferece multiplas soluções de mobilidade, desde equipamentos e serviços como parquímetros, software e pontos de carregamento para veículos eléctricos. O Flowbird Group também oferece soluções de serviços de transporte, tanto para a emissão de bilhetes como ferramentas para o pagamento com cartão de débito e crédito, assim como carteiras digitais.

O EasyPark Group simplifica o estacionamento desde 2001 até à atualidade, ajudando os condutores a poupar tempo e dinheiro, a procurar e gerir estacionamento e carregar veículos elétricos. Permite às empresas, operadores de estacionamento, proprietários e cidades a gerir, planificar e tomar de decisões baseadas em dados. O EasyPark Group é proprietário e desenvolve as aplicações EasyPark, ParkMobile, RingGo e Park-line, e opera em mais de 4000 cidades em 20 países.

As proprietárias do EasyPark Group, as empresas de investimento Vitruvian Partners e Verdane, apoiam a operação de intenção de aquisição, e o atual proprietário do Flowbird Group, Searchlight Capital Partners, L.P, concordou reinvestir a maioria do seu capital no EasyPark Group. O acordo encontra-se atualmente sujeito às aprovações habituais por parte das autoridades competentes, pelo que ambas as partes acordaram não revelar informação sobre os detalhes da transação.

Sobre a EasyPark Group

O EasyPark Group é uma das empresas líder mundial em tecnologia de estacionamento cuja visão é tornar as cidades mais habitáveis. Graças à sua premiada tecnologia, o EasyPark Group simplifica o estacionamento desde 2001 até à atualidade, o grupo ajuda os condutores poupar tempo e dinheiro ao encontrar e administrar o seu estacionamento e carregamento de veículos elétricos. Permite que as empresas, os operadores de estacionamento, os proprietários e as cidades administrem, planifiquem e tomem decisões baseadas em dados. O EasyPark Group possui e desenvolve as aplicações EasyPark, PARK NOW, ParkMobile, RingGO e Park-line e opera em mais de 4000 cidades em 20 países.

Mais informações 

Fonte: Newsline – Agência de comunicação

23/10/2023  00:09

Que país tem o melhor sistema de pensões do mundo e o que é que a IA tem a ver com isso?

Por Doloresz Katanich/Reuters

Um novo estudo, que classifica 47 sistemas de pensões em todo o mundo, lançou luz sobre o impacto crescente da IA nos sistemas de pensões.

Foto: Reuters 

De acordo com o relatório global sobre pensões do Mercer CFA Institute, os Países Baixos estão no topo da lista quando se trata de comparar os sistemas de pensões em todo o mundo .

A classificação analisou mais de 50 indicadores e comparou 47 sistemas de rendimentos na reforma, abrangendo 64% da população mundial.

Os fatores mais relevantes foram o nível de benefícios de pensões do sector privado e público disponíveis, a sustentabilidade do sistema para durar décadas no futuro e a qualidade da sua governação.

A Islândia ficou em segundo lugar, tendo sido destituída do primeiro lugar do ano passado, e a Dinamarca ficou em terceiro lugar no índice de 2023.

A maioria dos países europeus incluídos no relatório obteve uma boa classificação. De acordo com o relatório, apenas são necessárias algumas melhorias na Finlândia, Noruega, Suécia, Reino Unido, Suíça, Irlanda, Bélgica, Portugal e Alemanha.

Por outro lado, a França, a Espanha, a Itália, a Polónia, a Áustria e a Croácia, bem como os Estados Unidos, apresentam riscos e/ou deficiências importantes que devem ser corrigidos, segundo o relatório.

A Índia, as Filipinas e a Argentina ocupam os últimos lugares da classificação. Juntamente com a Turquia e a Tailândia, partilham a pior classificação, o nível D, o que indica que, sem melhorias, a eficácia e a sustentabilidade do sistema de pensões nestes países estão em dúvida.

Riscos do sistema

O relatório, reconhece que "os sistemas de rendimentos da reforma em todo o mundo estão sob pressão como nunca antes", devido à inflação persistente, à subida das taxas de juro e à incerteza geopolítica, que afetam inevitavelmente os rendimentos dos investimentos.

"A idade média das populações em todo o mundo continua a aumentar em muitos mercados, sobretudo nos mercados mais maduros", afirmou Margaret Franklin, presidente e diretora executiva do CFA Institute.

"A inflação e o aumento das taxas de juro criaram uma nova dinâmica de mercado que coloca desafios significativos aos planos de pensões. Também vemos uma fracturação contínua no que diz respeito à globalização", acrescentou. "Estes são apenas alguns dos desafios cada vez mais complexos que os fundos de pensões enfrentam e que afectam os reformados de forma significativa."

O relatório cita o último Pensions Outlook de 2022 da OCDE, que recomenda que os decisores políticos de todo o mundo levem a cabo as reformas necessárias, apesar da atual incerteza financeira e económica, para evitar colocar em risco o bem-estar dos atuais e futuros pensionistas.

O relatório recomenda igualmente o reforço das pensões garantidas por ativos (por oposição à repartição), o que poderá contribuir para a diversificação das fontes de financiamento da reforma, tornando os sistemas de pensões mais resilientes.

O impacto da inteligência artificial nos regimes de pensões

Segundo o relatório, a inteligência artificial deverá melhorar o desempenho dos regimes de pensões, reduzindo os custos e assinalando os riscos futuros.

Outras utilizações da IA poderão incluir a criação de carteiras personalizadas e a identificação de anomalias no mercado, embora seja improvável que a IA consiga prever com exatidão os movimentos do mercado, pelo que a incerteza se manterá, refere o relatório.

"A expansão em curso da IA nas operações e decisões dos gestores de investimentos poderá conduzir a processos de tomada de decisão mais eficientes e mais bem informados, o que poderá potencialmente conduzir a retornos de investimento reais mais elevados para os membros dos planos de pensões", afirmou David Knox, sócio sénior da Mercer.

O relatório anual também apontou os riscos de os modelos de IA gerarem informações falsas quando utilizados num novo contexto e de ataques cibernéticos aos dados dos membros dos planos de pensões.

Fonte: Euronews

22/10/2023  19:00

Nokia despede pelo menos 9.000 trabalhadores num contexto de abrandamento das telecomunicações a nível mundial

A empresa finlandesa Nokia, está a despedir pelo menos 10% do seu pessoal, na sequência dos resultados dececionantes do terceiro trimestre. O sector das telecomunicações está a registar uma diminuição da atividade a nível mundial, o que levou à supressão de milhares de postos de trabalho.

Foto:  Euronews/AFP

O gigante das telecomunicações Nokia, anunciou que vai cortar entre 11 mil e 14 mil postos de trabalho, à medida que as atividades de infira-estruturas móveis diminuem em todo o mundo.

A Nokia, enfrenta investimentos mais baixos por parte das operadoras 5G da América do Norte. 

"No terceiro trimestre, assistimos a um aumento do impacto dos desafios macroeconómicos no nosso negócio", afirmou o CEO da empresa, Pekka Lundmark, num comunicado divulgado na quinta-feira.

No terceiro trimestre, o lucro da empresa diminuiu 69% em comparação com o mesmo período do ano passado.

O programa de redução de custos levará a empresa a despedir milhares de funcionários, passando de 86.000 trabalhadores para 77.000 na melhor das hipóteses, ou para 72.000 na pior das hipóteses.

O plano da Nokia, consiste em poupar nas despesas, 1,2 mil milhões de euros até 2026, centrando-se nos custos das redes móveis e redes na nuvem.

O gigante finlandês espera que os sinais positivos surjam já no próximo trimestre.

Abrandamento das tecnologias de telecomunicações a nível mundial

Os gigantes das telecomunicações estão a passar por dificuldades em todo o mundo, na sequência de uma diminuição da expansão e das atividades relacionadas com o 5G.

"Vimos alguma moderação no ritmo de implantação do 5G na Índia, o que significa que o crescimento lá não foi suficiente para compensar a desaceleração na América do Norte", disse Lundmark.

A concorrente sueca da Nokia, a Ericsson, alertou nos últimos meses para uma diminuição dos investimentos dos operadores móveis, associada ao contexto económico mundial.

A Ericsson também está a despedir 8.500 empregados e estão a ocorrer situações semelhantes nos EUA, com a Microsoft e a Meta a reduzirem a sua força de trabalho em pelo menos 10.000 pessoas cada. A Amazon está a reduzir 18.000 postos de trabalho e a Alphabet, da Google, está a eliminar 12.000 postos de trabalho.

Os lucros do sector aumentaram durante a pandemia de COVID-19, mas a indústria das tecnologias de telecomunicações vê-se agora confrontada com medidas drásticas de redução de pessoal "para proteger a rentabilidade", como explica a Nokia no seu comunicado.

Fonte: Euronews/AFP

19/10/2023  14:43

Grupo Better Foods, na liderança do setor moageiro Nacional

Por Redação

O grupo Better Foods (BF) prepara-se para ascender à liderança do sector português de moagens, devendo encerrar o ano com uma faturação recorde próxima dos 200 milhões de euros, antecipa a administração do grupo.

Resultante de uma aliança entre dois dos maiores operadores moageiros nacionais, concretizada há cinco anos através da fusão do grupo Ceres com a Germen, o novo líder de mercado tem vindo a colher os frutos da estratégia de crescimento sustentado então delineada. Para lhe dar tradução prática, nos anos mais recentes foram investidos mais de cinco milhões de euros na eficiência do processo industrial e em tecnologia e inovação, maximizando as sinergias entre os dois parceiros. 

Registaram-se ainda “investimentos na renovação das linhas de moenda de arroz e centeio, que nos permitiram potenciar a operação industrial”, salienta Nuno Tavares, administrador da Better Foods, SA, a sociedade holding do grupo.

Supletivamente, houve também um reforço da capacidade de resposta das linhas de embalamento de produto acabado e “fizemos investimentos de modernização nas áreas de armazenamento e logística”, acrescenta.

O grupo BF emprega, hoje, 275 pessoas e integra sete empresas, quatro delas industriais, dedicadas, essencialmente, à produção de farinhas. É o único “player” ibérico com produção própria de farinhas dos quatro cereais base da alimentação diária do português comum (trigo, milho, arroz e centeio), dispondo ainda de uma linha de produção “glúten free”. 

As restantes três empresas estão vocacionadas para a distribuição e os serviços de valor acrescentado prestados aos principais clientes do grupo BF: as indústrias de panificação e pastelaria. 

Nos últimos dois anos, passou de um volume de negócios agregado de 131 milhões de euros, no final de 2021, para 192 milhões de euros, no ano passado, o que traduz um incremento das vendas superior a 32%. 

Atendendo ao contexto da economia internacional e a alguma retração do consumo de pão no mercado interno, nomeadamente daquele que é produzido pela indústria tradicional de panificação, a administração não espera que a faturação continue a subir a dois dígitos. Mas, à entrada do quarto e último trimestre do ano, estima encerrar o exercício a aumentar vendas e volume de negócios, que em 31 de dezembro deverá ficar perto das duas centenas de milhões de euros. 

O mercado doméstico vale sensivelmente 85% das vendas diretas, sendo Espanha, Polónia, Reino Unido, Angola, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe os seis principais destinos dos produtos exportados pelas empresas BF.

Grupo transforma 400 mil toneladas de cereais em 2023

Os produtos BF estão presentes 24 horas por dia na vida quotidiana dos portugueses. Basta referir que nos moinhos das quatro empresas industriais do grupo – Moagem Ceres, no Porto; Germen e Carneiro Campos, em Matosinhos; e Granel, em Vila Franca de Xira – vão ser transformadas, até ao fim do ano, cerca de 400 mil toneladas de cereais. A maior parte da produção resultará em farinha de trigo para a panificação tradicional e outros ramos da fileira agroalimentar nacional. 

Mas, nas contas do grupo têm expressão também a produção de farinhas de centeio, arroz e milho. Fruto dos investimentos que tem realizado em I&D e tecnologia, o grupo BF, através da Germen, é hoje uma referência relevante, igualmente, no fabrico de farinhas BTP (sigla de baixo teor em pesticidas) para alimentação infantil e de farinhas e preparados alimentícios sem glúten. 

A isto acresce a produção customizada de farinhas para os principais operadores da indústria alimentar nacional e de farinhas especiais e de sêmolas de milho para as indústrias cervejeira e de cereais de pequeno almoço. É este o negócio “core” da centenária Carneiro Campos, instalada em Custóias, Matosinhos.

O portfólio BF abarca também farinhas para utilização doméstica, melhorantes e misturas enriquecidas de farinhas para uso industrial, assim como sêmeas de trigo e milho para consumo animal. 

Com famílias de produtos dirigidas a diferentes sectores da fileira agroalimentar, a oferta Better Foods é comercializada sob 11 marcas: Amparo (linha premium), Ceres, Eyra (“glúten free”), Granel, Germen, Padeirinha, Pérola, Farifina, Carneiro Campos, Gergran e Harinas Ceres.

Na principal área de atividade do grupo BF, destaca-se a Moagem Ceres, a operar ininterruptamente há 108 anos e um verdadeiro ícone na paisagem urbana da freguesia portuense de Campanhã. É líder nacional na produção de farinhas de trigo e de misturas enriquecidas para padarias com fabrico próprio. 

“O posicionamento de liderança de que a Ceres goza no mercado não é de agora. É uma empresa que tem sabido aliar tradição com modernidade e serviço ao cliente. É o único ‘player’ do sector com produção própria de farinhas e derivados dos quatro cereais base presentes na dieta diária da maioria dos portugueses: trigo, milho, centeio e arroz. A juntar a isto, é o maior fabricante nacional de farinhas isentas de glúten. São atributos que induzem confiança no mercado e nos fazem evoluir e inovar”, assinala Nuno Tavares.

Mais a Sul, em Alverca, localiza-se a Granel, a primeira resposta industrial do grupo às necessidades de farinhas de trigo para panificação e outros sectores da fileira agroalimentar desta região do país.

Website no “Dia Mundial da Alimentação” para vincar liderança

Na área da logística e da distribuição, operam a Montepan e a Harinas Ceres. A primeira, estrategicamente localizada em Montemor-o-Velho, funciona 24 horas por dia e garante o abastecimento atempado de toda a oferta Better Foods no território continental, sendo o principal braço comercial do grupo junto da sua base de mais de 2000 clientes. 

A outra empresa opera unicamente em Espanha e dispõe de entrepostos na Galiza e na Andaluzia, a partir dos quais assegura a comercialização de toda a gama de produtos BF no país vizinho.

Do grupo faz ainda parte a Gergran, “joint venture” 50/50 com o grupo cooperativo francês Vivescia, fabricante dos produtos congelados de padaria e pastelaria da marca Délifrance, que em Portugal são distribuídos e comercializados por esta empresa.

No topo do grupo BF está a holding que agrupa os dois universos acionistas, ambos de raiz familiar, que protagonizaram a operação de concentração, lançada em 2017, e consumada um ano depois, com a fusão da Moagem Ceres e da Germen. Atualmente, 85% do capital da Better Foods, SA pertence aos antigos proprietários da Ceres, a MCFI, SGPS, cabendo os restantes 15% à Ribatejana, Lda., onde estão reunidos os antigos acionistas da Germen.

É esta nova arquitetura organizacional e posicionamento de liderança do grupo BF que espelha o website que fica online na próxima segunda-feira, 16 de outubro, “Dia Mundial da Alimentação”, instituído em 1981 pela FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura.

Também para assinalar a data e projetar a integração da Moagem Ceres no grupo Better Foods, haverá, durante a manhã de segunda-feira, a distribuição gratuita de pão, de vários tipos, na estação ferroviária de Campanhã, no Porto.

“A Ceres está em Campanhã desde 1915 e mantém uma relação de vizinhança muito antiga com a ferrovia e os comboios, através do qual recebia os cereais que transformava”, sublinha Nuno Tavares. Por isso, o grupo decidiu “chamar a atenção dos adeptos do transporte ferroviário para essa ligação tão forte e afetiva” no “Dia Mundial da Alimentação” e em plena estação de comboios, “para que quem comece o dia utilizando a gare de Campanhã desfrute da experiência prazerosa de degustar um pão de excelência, fabricado pela panificação tradicional portuense com produtos Better Foods”.

Fonte: inflyence

11/10/2023  16:37

OE 2024/Empresas: Incentivos à capitalização e apoios ao investimento (apenas) reforçados

Por Redação

“Medidas apresentadas para as empresas são só um aperfeiçoamento do que já vigora”, diz a consultora Capitalizar

OE 2024/Empresas: Incentivos à capitalização e apoios ao investimento (apenas) reforçados

“Medidas apresentadas para as empresas são só um aperfeiçoamento do que já vigora”, diz a consultora Capitalizar

A proposta de Orçamento do Estado para 2024 traz novidades para as empresas portuguesas em áreas já conhecidas. Há reforços nos incentivos à capitalização e nas regras dos benefícios fiscais ao investimento.“As medidas apresentadas não passam de aperfeiçoamentos ao que já vigora. Esta proposta de OE aposta nos aumentos salariais em detrimento do investimento produtivo”, considera José Pedro Pais, da consultora Capitalizar. 

A proposta de Orçamento do Estado para 2024, apresentada terça-feira pelo ministro das Finanças, teve como foco o bolso das famílias. Para os cofres das empresas, Fernando Medina, destina para o próximo ano: o reforço dos incentivos fiscais à capitalização e os apoios ao investimento. O pacote de medidas proposto prevê ainda o apoio a encargos com rubricas como energia, a redução de tributações autónomas na compra de viaturas, o fim da taxa sobre lucros extraordinários e a redução da taxa de IRC para as startups. Os empresários portugueses podem ainda contar, para 2024, com a isenção de IRS e de descontos para a Segurança Social na distribuição de lucros aos trabalhadores e também na renda da casa paga pela empresa.  

“A proposta do Orçamento de Estado para 2024, no que diz respeito às empresas, está claramente assente nos aumentos salariais, em detrimento do investimento produtivo, o que aponta para uma aposta no aumento ao consumo (subscrita pelo aumento das receitas via IVA)”, analisa José Pedro Pais, partner da consultora fiscal e financeira Capitalizar, considerando ainda que: “As medidas apresentadas consistem, predominantemente, em aperfeiçoamentos de medidas já em vigor, ampliando os benefícios ao mesmo tempo que reforçam os critérios de elegibilidade.”

DEZ medidas previstas no OE com impacto nas empresas em 2024:

1. Reforço do incentivo fiscal à capitalização de empresas

2. Salários de trabalhadores qualificados entra nos benefícios fiscais ao investimento

3. Bónus aos trabalhadores isentos de IRS e TSU

4. Apoio extraordinário a encargos com eletricidade e gás

5. Incentivo fiscal à renovação de frota no transporte de mercadorias

6. Redução das tributações autónomas na compra de viaturas ligeiras de passageiros e de                           mercadorias

7. Renda da casa paga pela empresa isenta de IRS e descontos até 2026

8. Propriedade industrial e goodwill na lista de gastos fiscais no IRC

9. Fim da taxa sobre lucros extraordinários na energia e retalho alimentar

10. Startups com menos IRC e regime das stock options alargado a fundadores

Sobre a CAPITALIZAR: A Capitalizar é uma empresa de consultoria fiscal e financeira, liderada por profissionais formados nas Big 4 e com larga experiência no setor. Contabilidade, Reestruturações Empresariais, Incentivos Fiscais, Benefícios Fiscais e Consultoria Fiscal e Financeira são os pilares de atuação da Capitalizar. 

17/09/2023  18:34

Inflação, força decisão do BCE

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Realidades económicas e sociais diferentes na UE, não sensibilizam Christine  Lagarde em baixar os juros, aconselhando mesmo os governos a não criarem medidas de apoio às famílias com crédito de habitação.

Foto: Horacio Villalobos/Getty Images

A redução de juros, não faz parte da agenda do BCE enquanto a inflação estiver acima de 2% no entanto a previsão não é nada animadora, com economistas a preverem uma quebra nos juros só para o final do 1.º semestre de 2025. Não são apenas, os países da UE que padecem deste terrível panorama, o banco central russo aumentou a sua taxa de juros para 13% com a consciência dos riscos da subida da inflação que neste momento se mantém nos 5,33% e a descida da cotação do rublo face ao dólar são fatores pouco animadores para os russos nos próximos anos. Seguindo a mesma estimativa mas menos grave, o Reino Unido deverá subir novamente a taxa de juros até 5,5% mas a  desaceleração da economia mesmo que por fatores pontuais, como greves e o aumento do desemprego, superam a previsão do BoE e é razão de preocupação para economista e decisores políticos.

Para as famílias portuguesas, os tempos obrigam a uma retração nos gastos, com a inflação marcada pela subida transversal dos preços nos bens de consumo situada nos 5,3% em agosto e a taxa de juros a subir para os 4,5%, o futuro incerto a curto e médio prazo, obriga a planos de contingência urgentes que protejam as pessoas mais vulneráveis. 

27/08/2023  11:06

" Medocracia" - O grande Fantasma chamado "MEDO"!

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Tudo começa, onde tudo termina e a consciência do meio termo ou bom senso das nossas atitudes, está em sabermos onde termina a nossa liberdade e começa a liberdade do outro. Estados de liberdade, necessitam a todo o custo de um equilibro, entre direitos e deveres mas em regra, o primeiro é ativamente dominante quando os nossos interesses prevalecem. 

Cada vez mais, temos dificuldade em sair da nossa zona de conforto e estender a mão a quem mais necessita porque temos "MEDO" que, ao fazê-lo, o nosso risco de tudo perder aumente drasticamente. Mas também, a verdade é que, em alguns casos, aqueles a quem estendemos a mão acabam por devorá-la sem piedade. O "MEDO", faz-nos perder autoridade moral, mesmo quando a verdade está do nosso lado, no entanto, precisamos de ter "MEDO" na medida em que nos ajuda a proteger dos perigos e nos dá certas doses de prudência, para não dizermos o que realmente pensamos, ao nosso chefe, o "MEDO" pela perda do emprego, pela despromoção e chacota dos colegas por uma ideia menos boa, do que outros pensam e dizem, e por fim, o "MEDO" da rejeição e do insucesso. Refugiados no "MEDO", o nosso talento ficará sequestrado e dificilmente poderemos raciocinar tão brilhantemente. Quando sentimos "MEDO", somos menos criativos e envelhecemos mais rapidamente. É, uma má receita para a longevidade!

A sociedade ou o estado social, nem sempre se move por interesses comuns mas sim pelo "Zé vai...Maria vai" e é esta atitude que nos faz perder identidade, quando vivemos num estado de direito. Os anos passam e as realidades de cada um, enquanto individuo, vão-se alterando, perdendo gradualmente a perspectiva do Eu pelo Nós com a consciência decadente de um corpo frágil enquanto matéria e de um pensamento volátil, que o tempo se encarrega de absorver. Com a decadente forma do Ser, aumentará o "MEDO" do Querer e do Fazer e acabará sempre por perpassar pelas gerações seguintes. Vivamos, conscientes das nossas capacidades, procurando sair da zona de conforto na perspetiva de olhar o futuro, com mais optimismo na altura certa de tomar decisões...sem "MEDO"!

13/08/2023  19:50

"Turismo e Restauração" sustentam economia portuguesa 

Por José A. Carvalho/Twenty4news

De acordo, com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal registou no segundo trimestre deste ano, 5 milhões de pessoas empregadas à custa (como tem sido hábito) dos contratos precários, do alojamento e restauração. 

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

Uma realidade triste, de uma economia volátil que vive, do "Tapa e Destapa" desde sempre. Vivemos numa grande mentira, aprisionados a um mercado de trabalho focado no problema e nunca na solução, num país que vive de uma engenharia financeira e de estatísticas encomendadas, sem uma investigação a fundo. Trabalhadores, com contratos a prazo (trabalhos precários) e a recibos verdes (o irmão gémeo do desemprego) correspondem a 79% dos 110 mil empregos criados num ano, sem incluir é claro, os milhares de desempregados de curta e longa duração (entre os 20 e os 63 anos) inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) anualmente, em formações constantes por atacado e excluídos das estatísticas do desemprego, numa forma airosa de camuflar a situação real do país. Mais grave, são as promessas de inclusão no mercado de trabalho, de milhares de desempregados que concluíram os seus cursos de formação (muitas vez, por imposição sob perda do subsidio de desemprego), que acabam por cair no esquecimento de quem promete e não cumpre...o Estado. O mercado de trabalho em Portugal, vive na indefinição, insegurança e fragilidade do emprego, sustentado pela sazonalidade, com ordenados miseráveis que obrigam os portugueses, a ter dois empregos para sobreviver, num novo recorde de 272 mil pessoas depois de um crescimento de 13% num ano segundo dados do INE.

Não basta criar leis laborais, que muitas vezes são despojadas de direitos e apoios judiciais, de formar e certificar pessoas para exercer as suas funções que acabam no esquecimento, de estabelecer como idade de reforma os 66 anos e 7 meses, num país envelhecido em que mentalmente os seus empresários, não estão preparados para admitir um trabalhador ativo e experiente com idade superior a 45 anos. Como irão sobreviver, os que passarão a ser economicamente inviáveis para as empresas, até ao limite da sua idade de reforma? Uma economia volátil, que vive num país sem recursos e trata o único bem precioso (a sua força humana) sem qualquer respeito e reconhecimento, o que espera que lhe aconteça? Portugal, caminha a passos largos para uma economia débil, amorfa como uma ferida aberta que levará anos a cicatrizar. Os portugueses, viverão apenas num país de serviços, com uma administração pública, carente e sem motivação, na saúde, educação e cultura, sem médicos e professores, sem bens de primeira necessidade, sem habitação, em suma, os portugueses viverão um dia de cada vez, num país condenado ao fracasso. É urgente olhar para a floresta e não apenas para a árvore. O tempo urge e em regra, é sempre o melhor juiz!       

08/08/2023  23:35

Douro, um património de Portugal

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Douro, um rio navegável numa extensão de 205 km que percorre paisagens de uma beleza singular preenchidas e alinhadas de vinhas do famoso vinho do Porto que alternam com majestosos maciços rochosos.

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

O rio Douro, constitui um meio de comunicação e de transporte dos produtos da região, que até finais do século passado era a única via de acesso como provam os registos da ocupação Romana. Ao longo do tempo, a evolução das embarcações e dos transportes ao longo do curso navegável do Douro permitiu deslizar pelo rio mercadorias que tinham como destino a cidade do Porto até à conclusão em 1887 da linha do caminho-de-ferro. 

Com o crescimento do turismo, muitos regressaram ao rio Douro que ainda hoje é desconhecido por muitos portugueses que anseiam por uma experiência única de navegar por ele, conhecer os inúmeros cais que existem ao longo de todo o percurso e a excelente oferta hoteleira  da região. Atualmente, existem a operar no rio Douro mais de uma centena de embarcações que oferecem uma grande variedade de cais turísticos-fluviais com infra-estruturas modernas adaptadas às exigências de um turismo de alta qualidade. Em todos os concelhos, há obras concluídas e outras ainda em execução com a finalidade de acolher turistas fluviais e atrair as populações vizinhas da ribeira do rio. 

Fonte: IPTM  

18/07/2023  21:35

A velocidade, com que a IA mudará o mundo

Photo by Getty Images

Por José A. Carvalho/Twenty4news

Nos próximos cinco anos, o planeta será gerido por chatbots de inteligência artificial, permitindo um melhoramento significativo nas respostas a clientes, o tempo na resolução de problemas e ações a tomar. No entanto, a indignação sobre a IA, é real e um dado adquirido hoje, com a preocupação de muitas pessoas ficarem sem os seus empregos/trabalhos em especial no setor dos serviços. As empresas deixarão de ter rosto, apenas assistentes virtuais, estarão 24 horas On, com bots a responder de forma eficaz, rápida e precisa. A simpatia, no atendimento de hoje, será irrelevante amanhã, com o ChatGPT a proliferar e a tornar-se mais acessível e inteligente. As organizações, passarão a usar estas ferramentas para aumentar a produtividade, reduzir custos e nesse sentido, aumentam as preocupações de pessoas que temem perder os seus empregos a favor da tecnologia. Perguntam os mais céticos; “como será isso possível?” Um pequeno exemplo: a IA generativa, não só tem a capacidade de sintetizar grandes quantidades de dados como interage usando linguagem humana.             

Apesar, da profissão com maior crescimento nos próximos cinco anos ser a de especialistas em IA, as contratações de especialistas em sustentabilidade ambiental, operadores de máquinas agrícolas, analista de business intelligence, analista de segurança da informação, analista de dados e cientista de dados, engenheiro de robótica, engenheiro em eletrotecnologia e especialista em transformação digital, serão as áreas com maior potencial de crescimento entre 2023 e 2027 segundo o estudo do Fórum Económico Mundial.

 Por outro lado, Geoffrey Hinton, o padrinho da IA que se demitiu do Google, alertou para um “cenário de pesadelo” com pessoas mal-intencionadas a usarem esta tecnologia. Psicólogo cognitivo e cientista da computação, afirmou à BBC que alguns dos perigos dos chatbots (robôs virtuais) de IA são “muito assustadores”. “Neste momento, eles não são mais inteligentes do que nós, até onde eu sei, mas acho que em breve o serão.”   

Fonte: BBC 

26/06/2023  23:59

Crescimento Global de 2023, acima do esperado e previsões para 2024 em baixa

Explicamos por que razão esperamos agora um crescimento económico melhor para este ano do que esperávamos anteriormente, sendo que o cenário para 2024 parece menos positivo...ver mais  

05/06/2023  10:35

Portugueses sem habitação

Foto: José A. Carvalho/Twenty4news

Por José A. Carvalho/Twenty4news

A falta de um teto é hoje, um dos piores problemas que a sociedade portuguesa enfrenta e o reflexo de políticas e políticos sem visão para o futuro. Apesar, das medidas do pacote “Mais Habitação”, o passo dado é ainda muito redutor para as necessidades que o país enfrenta e longe de resolver o problema que existe há décadas, por políticas públicas que tardam sempre por serem aplicadas na prática. Mesmo assim, admitimos que algumas decisões tomadas, poderão beneficiar o País no desenvolvimento económico. A ideia do “Construir para arrendar”, se for bem planeada e executada poderá resolver parte do problema com um acordo firmado entre o Estado e os investidores privados que permitirá, colocar no espaço de tempo necessário, tendo em conta fatores de licenciamento mais rápidos e habitações projetadas para o mercado de arrendamento acessível. Infelizmente, a inflação aumentou o valor da construção, razão pela qual o Estado deverá também criar linhas de financiamento para jovens e famílias com poucos recursos e ser implacável, com os que prevaricam olhando apenas para o lucro sem olhar a meios. 

16/05/2023  20:04

Portugueses desesperados e Bancos sem piedade!

Por José A. Carvalho / Twenty4news

Duplicou o número de pessoas que pedem ajuda e recorrem aos bancos para renegociar o crédito de empréstimo à habitação e desesperados esperam pelo dia em que a notícia, é a descida das taxas da Euribor. Uma realidade sem luz ao fundo do túnel, com a inflação marcada pela subida transversal dos preços nos bens de consumo. A subida da Euribor a 6 e 12 meses deverá atingir os 4% até ao próximo mês de outubro (situação comparável com a crise de 2008) e só em 2024, é que a previsão aponta para uma descida gradual ao longo do ano. A história repete-se, os bancos engordam os cofres e demonstram falta de sensibilidade e bom senso, na criação de soluções de forma a minorar a taxa de esforço dos portugueses. A banca e o Banco de Portugal, parecem dormir sobre o assunto, na perspetiva de que o tempo, tudo resolve. Os casos, de insolvência financeira das famílias são mais do que se imagina, com entrega de casas ao banco por falta de pagamento. Este, não é o país que queremos, sem ideias, inoperante que retira dos seus contribuintes valores elevadíssimos, permitindo que a banca tenha taxas de lucro de mais de 919 milhões de euros a uma média de mais 10 milhões de euros por dia, com a CGD a liderar o pelotão (e os portugueses à boleia no carro vassoura) com 285 milhões de euros nos três primeiros meses do ano. 

12/05/2023  00:11

Poupar, é urgente...!

Foto: D.R

Por José A. Carvalho / Twenty4news

“Poupar é urgente e no início, porque no fim todos poupam, porque não têm!", diziam os nossos avós. De facto, os tempos obrigam-nos a apertar o cinto com a inflação e o aumento das taxas de juros a ameaçarem países em desenvolvimento. Estas razões, são suficientes para causar uma perda de receitas de mais de 800 mil milhões de dólares nos próximos anos, de acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD).

Na conclusão do Banco Mundial, fatores como a Guerra na Ucrânia e a inflação elevada e persistente, terão um impacto forte e negativo nas economias da Europa e da Ásia Central. Depois da tempestade (e esperemos que passe rapidamente) o crescimento e a desaceleração das taxas de juros será lenta, tendo em consideração, que mais de metade dos países do planeta dependem da exportação de matérias-primas, o cenário nos próximos cinco anos não é nada otimista.

Fonte: Banco Mundial

08/05/2023  17:48

Gestores da banca ganham mais 20%

Foto: José A. Carvalho / Twenty4news

Por: ECO , Alberto Teixeira

Quem foi o CEO mais bem pago na banca portuguesa? Prémios atribuídos aos conselhos de administração dos bancos quase duplicaram no ano passado após proibição na pandemia.

Num ano marcado por resultados históricos, as remunerações dos gestores das principais instituições financeiras em Portugal atingiram os 27,7 milhões de euros. Trata-se de um aumento de quase 20% em relação ao ano anterior, e que se deveu sobretudo à subida dos prémios atribuídos aos conselhos de administração dos bancos, que quase duplicaram, depois da proibição durante a pandemia. Os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander, BPI e Novobanco receberam 19,3 milhões em salários fixos, o que corresponde a uma subida de 1,7% em comparação com 2021, de acordo com os dados compilados pelo ECO com base nos relatórios e contas dos bancos. Enquanto isso, os bónus (atribuídos) dispararam 93% para cerca de 8,4 milhões de euros, correspondendo a cerca de 30% do total das remunerações que os gestores da banca tiveram direito no ano passado.

O aumento dos bónus surge depois de quase dois anos em que a remuneração variável esteve suspensa pelos reguladores, que recomendaram prudência aos bancos devido à crise da pandemia de covid-19. A proibição do Banco Central Europeu (BCE) – que se estendeu aos dividendos – só foi levantada em outubro de 2021.

Entre os cinco principais bancos em Portugal, o BCP foi quem teve mais encargos com as remunerações do conselho de administração no ano passado: totalizaram os 7,5 milhões de euros entre componente fixa e variável, um aumento de 30% devido ao incremento dos prémios atribuídos em numerário e ações – num ano em que a remuneração média anual dos trabalhadores teve um aumento de 5,7%, de acordo com o banco liderado por Miguel Maya. 

Seguem-se os “espanhóis” Santander Totta e BPI, onde as remunerações fixas e variáveis dos administradores atingiram 5,7 milhões (+10,2%) e 5,6 milhões (+22%), respetivamente, também à boleia dos prémios. A título de comparação, no Totta, por exemplo, o aumento da massa salarial foi de 3%. No Novobanco, o aumento das remunerações da comissão executiva e conselho geral e supervisão foi de 1% para 4,8 milhões – 2,8 milhões em remuneração fixa e 1,9 milhões em remuneração variável que continuou congelada devido ao processo de reestruturação. Já os administradores da Caixa tiveram remunerações de 4,2 milhões de euros, mais 36,8% – a componente fixa aumentou 12,5% e a componente variável também pois o banco não revelou valores de 2021. A massa salarial do conjunto dos trabalhadores do banco público aumentou 2,42% no ano passado, com a remuneração média a situar-se nos 2.501 euros.

De fora desta análise ficaram os montantes atribuídos em forma de complemento de reforma e ainda outras remunerações como subsídio de expatriação (no Novobanco, Mark Bourke recebeu 102 mil euros), prémios de assinatura ou indemnizações (António Ramalho e outro gestor do Novobanco tiveram uma compensação de 460 mil euros pela rescisão antecipada do contrato). 

Fonte: CNN Portugal