Miguel Oliveira “O Falcão”, consegue cumprir o seu objetivo em estar no TOP 10 com o 9.º lugar alcançado desta vez tendo a sorte a seu lado com algumas quedas nas voltas finais, uma delas entre o bicampeão Bagnaia e o hexacampeão mundial Marc Márquez.   

Num desporto cada vez mais emocionante pelo talento e tecnologia que dele fazem parte, as 25 voltas ao circuito na MotoGP do “Grande Prémio Tissot de Portugal 2024” exigem dos pilotos muita técnica e coragem com o punho no redline, desafiando várias vezes em curva a lei de Newton, “a inércia”. É nesse preciso tempo / momento, que piloto e máquina se afinam utilizando a sua massa corporal para reverter a tendência de ser jogado para fora da curva. A “montanha russa”, é uma obra prima que exige muitas forças G`s ao longo do circuito e por essa razão, ser um vencedor no AIA é uma das melhores sensações de qualquer piloto.  

                                                                                                                                                                                               Resultados  

Bagnaia (Ducati Lenovo Team) começou na frente da corrida com o objetivo de se distanciar e criar uma vantagem considerável mas cometeu o seu primeiro erro na curva um que lhe custou a vitória, ao colocar-se na quarta posição no momento mais importante da prova. O “Sprint”, foi discutido no duelo bem disputado com Maverick a manter o primeiro lugar até à bandeira de xadrez ser vista no ar, somando 12 pontos com a vitória no MotoGP Sprint.                                                               Resultados finais 

Numa sessão de treinos com várias quedas na fase final, o piloto português Miguel Oliveira fica fora da qualificação direta, não indo para além do 17.º lugar da classificação com a melhor volta conseguida em 1:39.048 minutos, insuficientes para estar no TOP 10 que lhe garantiam a presença na Q2. 

O piloto português conseguiu a melhor volta em 1:39.048 minutos, tempo que não foi suficiente para chegar aos 10 primeiros, que garantiram o bilhete para a Q2. Miguel Oliveira, estará presente na manhã de sábado às 10h50` antes da Q2 onde farão parte Ena Bastianini (1.º) 1:38.057`, JacMiller (2.º) 1:38.175` e Marc Máquez (3.ª) 1:38.210`, os mais rápidos da sessão aos quais se juntam, Jorge Martín, Brad Binder, Marco Bezzecchi, Maverick Vinãles, Pecco Bagnaia, Fabio Quartararo e Álex Rins.

Miguel Oliveira, está confiante: “O início do campeonato foi melhor do que o resultado mostrou. Quando se chega ao Grande Prémio de casa, a motivação está mais alta do que nunca. Estou ciente de que sou sempre rápido em Portimão, mas também estou ciente de que os nossos adversários estão tão bem preparados quanto nós. Vou dar o meu melhor em pista, o objetivo é poder melhorar o resultado do ano passado, sem incidentes este ano e que eu possa demonstrar em pista aquilo que eu sei fazer. É um traçado verdadeiramente difícil, no sentido em que precisamos de afinar a moto um pouco para tudo, tem muitas mudanças de elevação e isso é difícil para encaixarmos com uma boa afinação na eletrónica. Mas, dentro desta complexidade toda do circuito, o piloto ainda faz muita diferença, é um circuito onde é necessário ter muita confiança”, referiu ainda que, “cada vez que voltamos a Portimão, é uma oportunidade para ganhar. A única vez que venci em Portimão, em 2020, foi sem público e tenho tido o sonho de concretizar a vitória com o público e brindá-lo como ele merece. Estar a este nível e competir por milésimas de segundo não é questão de arriscar ou deixar de arriscar, é questão de precisão de condução, é busca de performance. Se eu tivesse medo ou tivesse ficado mais receoso por ter sido pai, garanto que não estava no campeonato. Da minha parte, esperar o máximo empenho”.