05/05/2025 09:47
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Estádio de Alvalade, 4 de maio de 2025 - o Sporting recebeu e venceu o Gil Vicente por 2-1, em partida a contar para a 32.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Este triunfo permitiu aos leões manterem-se na liderança do campeonato, em igualdade pontual com o Benfica, reforçando a confiança da equipa antes do decisivo dérbi na Luz.
32.ª jornada da Liga Portugal Betclic | Sporting vs Gil Vicente | Créditos: José A. Carvalho/Twenty4news
A partida começou de forma adversa para o Sporting, que sofreu um golo aos 26’, resultado de uma grande penalidade convertida por Félix Correia, após falta cometida por Jeremiah St. Juste. A equipa leonina demonstrou dificuldades em criar oportunidades claras de golo, enfrentando uma defesa bem organizada do Gil Vicente, que recuou significativamente após a vantagem no marcador. A falta de criatividade e a ansiedade foram evidentes, com passes errados e uma circulação de bola lenta, dificultando a penetração na área adversária.
Na segunda parte, o treinador Rui Borges introduziu alterações estratégicas, incluindo a entrada de Morten Hjulmand, que trouxe maior serenidade e controlo ao meio-campo. A pressão ofensiva aumentou, e aos 81’, Maxi Araújo empatou a partida, reacendendo a esperança nas bancadas. Já nos descontos, Eduardo Quaresma, com um remate certeiro, selou a vitória, provocando uma explosão de alegria em Alvalade.
Na conferência de imprensa pós-jogo, Rui Borges destacou a resiliência e a crença da equipa: "A equipa foi acreditando e a vitória é justa apesar de tudo." Referiu ainda que a entrada de Hjulmand foi crucial para estabilizar o jogo e elogiou a atitude competitiva do Gil Vicente, afirmando que, se tivessem mantido essa postura ao longo da época, teriam mais pontos no campeonato. Borges também enfatizou a energia positiva que envolve o clube, desde os adeptos até à estrutura, e expressou a sua convicção de que a equipa será recompensada pelo esforço e dedicação demonstrados.
No apito final, o Estádio de Alvalade transformou-se num palco de comunhão absoluta entre equipa e adeptos. Braços erguidos, rostos lavados em lágrimas, vozes unidas em cânticos de fé e orgulho — foi mais do que uma vitória; foi um grito coletivo de pertença, uma prova de que o futebol, quando vivido com paixão, é capaz de escrever histórias que se sentem no coração muito antes de se registarem no resultado. Alvalade vibrou, tremeu, acreditou — e saiu de alma cheia.