Por José A. Carvalho / Twenty4news

O Benfica recebeu o Inter de Milão na Luz, à procura dos primeiros pontos na quinta jornada do Grupo D da Liga dos Campeões, a equipa entrou com toda a energia e chegou à vantagem após cinco minutos do início da partida com António Silva a colocar a bola na área e Tengstedt a tocar para João Mário que, de pé esquerdo e com toda a calma introduziu a bola na baliza do Inter, no entanto o árbitro assinalou imediatamente o fora de jogo e foram instantes de indecisão, até as imagens serem revistas pelo VAR que determinou a validade do golo.

O Inter de Milão timidamente, ia respondendo mas sem provocar qualquer efeito à equipa dos encarnados que estava imparável com João Mário no sitio certo a tocar a bola na sequência de um ressalto e a marcar o segundo golo. O Benfica, continuava imparável no seu ataque e confiante, com João Mário a servir para um grande remate de Di Maria pelo flanco direito que quase marcava o terceiro golo. 

Decorridos os trinta minutos, o Benfica continuava a mandar no jogo e mais uma vez Tengstedt, o passe para os pés de João Mário que não perdoa e faz o hat-trick, resultado de uma dupla improvável a fazer furor no Estádio da Luz.

Terminava a segunda parte e para o Inter de Milão, as coisas não estavam a correr bem, tentava crescer mas era notável a  desorientação dos jogadores. Na segunda parte a resposta foi brilhante, parecia que a equipa tinha renascido ou acordada de um sonho, ao marcar através de Marko Arnautovic, Davide Frattesi e finalmente um penálti muito contestado pelos benfiquista marcado por Alexis a fazer o 3-3. 

No final de jogo tudo indica que mais uma vez Roger Schmidt, terá que analisar o comportamento da sua equipa que demonstrou uma enorme falta de foco e concentração na segunda parte a contrastar com o mais difícil feito na primeira parte. Na verdade, a atitude de Schmidt nas substituições tardias é prova de que o treinador está inerte, sem ideias, amorfo e mesmo assim, entende que apesar de tudo  está tudo bem com a sua equipa. Neste contexto, de acordo com a narrativa do jogo, Roger Schmidt disse...“acho que jogámos um jogo muito bom, no total, sobretudo na primeira parte. Tivemos muita posse de bola, capacidade de ganhar os duelos, domínio do jogo, criámos grandes oportunidades, marcámos três golos e tivemos eficiência que não temos tido ao longo da temporada. Na segunda parte concedemos um golo cedo, depois no segundo golo há uma falta antes do golo que o árbitro não marca e o penálti é uma piada. Houve um primeiro erro do árbitro, um segundo erro do árbitro que foi a grande penalidade, num jogo decisivo, num momento decisivo, a decisão foi do árbitro.»

Tudo indica de acordo com Roger Schmidt que o resultado a um empate por 3-3, foi culpa do árbitro e dessa forma o Benfica fica com a situação dificultada no apuramento para o playoff da Liga Europa, ficando obrigado a vencer na deslocação a Salzburgo por dois golos de diferença tendo em conta o critério de “golos marcados”.